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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2021 às 21:26

Candidatos ao Piratini

Articulações para a sucessão do governo do Estado já estão em curso

Articulações para a sucessão do governo do Estado já estão em curso


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O candidato ao Palácio Piratini em 2022, para ter o apoio do presidente Jair Bolsonaro, terá a missão de criar uma plataforma para a reeleição do presidente ao Palácio do Planalto. Nos últimos dias, temos falado sobre os nomes lembrados por partidos e lideranças para disputar o governo gaúcho. O nome do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), tem sido lembrado, principalmente, pela comunidade de negócios que está à procura de uma alternativa para reproduzir o sucesso da fórmula das eleições de 2018, quando apoiou o governador Eduardo Leite (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro (na época, PSL), no segundo turno.
O candidato ao Palácio Piratini em 2022, para ter o apoio do presidente Jair Bolsonaro, terá a missão de criar uma plataforma para a reeleição do presidente ao Palácio do Planalto. Nos últimos dias, temos falado sobre os nomes lembrados por partidos e lideranças para disputar o governo gaúcho. O nome do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), tem sido lembrado, principalmente, pela comunidade de negócios que está à procura de uma alternativa para reproduzir o sucesso da fórmula das eleições de 2018, quando apoiou o governador Eduardo Leite (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro (na época, PSL), no segundo turno.

Candidatura de Mourão

O nome do general Mourão, que no último ano esteve no radar para unir forças empresariais do Rio Grande, buscando suas credenciais para disputar o governo do Estado, agora, segundo afirmou ao Repórter Brasília, nesta terça-feira, o bem informado em assuntos que envolvem o Palácio do Planalto deputado federal gaúcho Bibo Nunes (PSL), Mourão "deverá buscar outros rumos, disputando espaços para o governo ou Senado, em Brasília ou no Rio de Janeiro".

Disputa pelo Senado

Bibo Nunes afirmou que poderá ser candidato ao Senado. "Tem muita gente pedindo para que eu vá para o Senado. Inclusive o partido tem que eleger senadores. Mas depende do momento, vamos ver o momento; mas existe uma grande possibilidade de eu ser candidato ao Senado", adiantou o parlamentar identificado, em Brasília, como "o escudeiro de Jair Bolsonaro". Na expectativa de concorrer ao Senado, os nomes que vão se credenciando, por enquanto, são: Ana Amélia (PP), ex-senadora; Jerônimo Goergen (PP) e Bibo Nunes. Outros nomes dependerão das composições políticas entre os partidos.

Cobranças chegam rápido

Na extensa lista de pedidos de cargos feita pelo Centrão e aliados do presidente Bolsonaro, agora também são incluídos cargos da área econômica. Aumenta a pressão pela recriação do Ministério do Planejamento. É a conta chegando. A cobrança por cargos em ministérios e em segundo e terceiro escalão faz parte da negociação do governo com o Congresso, que garantiu maioria aos candidatos apoiados pelo Planalto na disputa pelas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. Com o núcleo político fortalecido, técnicos podem perder espaço.

Negacionista de carteirinha

O questionamento de parlamentares quanto à indicação da deputada Bia Kicis (PSL) reforça a candidatura da deputada federal gaúcha Fernanda Melchionna (PSOL) para concorrer à vaga de titular da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Segundo ela, é sintomático que um "governo que se elegeu com base em fake news", coloque uma das maiores propagadoras da desinformação para comandar a principal comissão da casa. "Bia Kicis é negacionista de carteirinha, rejeitou o uso de máscara e comemorou o fim do lockdown em Manaus."
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