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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2021 às 21:11

Candidatos para 2022

Sucessão de 2022. Bastou reunir presencialmente o Congresso Nacional para o assunto tomar conta de Brasília, deixando para trás a pandemia, a crise fiscal, a recessão e todos os demais temas. Com os parlamentares frente a frente, olho no olho, depois de meses, veio à tona a natureza da classe política, que estava represada pela vida virtual a que estavam se acostumando. Eleição é o sangue nas veias do político.
Sucessão de 2022. Bastou reunir presencialmente o Congresso Nacional para o assunto tomar conta de Brasília, deixando para trás a pandemia, a crise fiscal, a recessão e todos os demais temas. Com os parlamentares frente a frente, olho no olho, depois de meses, veio à tona a natureza da classe política, que estava represada pela vida virtual a que estavam se acostumando. Eleição é o sangue nas veias do político.
Segundo turno
Jair Bolsonaro e seus adversários especulavam: quem irá para o segundo turno contra o capitão em 2022? Esta foi a pergunta e o tema das rodas de conversas nos bastidores. Na esteira, vieram as sucessões estaduais, governadores e senadores, estado a estado. O assunto na capital foi eleição, inclusive na bancada gaúcha.
"Maior minoria"
Uma das análises feitas na Esplanada foca nas disputas por uma das duas vagas no segundo turno. Neste sentido, os estrategistas dos partidos trabalham com as metas de formar o que estão chamando de "maior minoria". Também entre os políticos gaúchos, esse formato era considerado: quais forças no Estado estarão no segundo turno ao Piratini em 2022? Neste sentido, o xadrez desenvolve hipóteses de movimentação das peças considerando dois fatores: quem fará dobradinha com Bolsonaro? E como será a composição com o candidato a senador?
Difícil composição
Um desses exercícios, por exemplo, considera a candidatura do senador Luis Carlos Heinze (PP) ao Piratini como uma hipótese muito forte para estar no segundo turno em 2022, mas que esbarra na composição para o Senado, diante da inevitabilidade da candidatura da ex-senadora Ana Amélia Lemos, também do PP. Não seria viável uma chapa "puro-sangue" no PP? O parceiro dos sonhos do senador seria o deputado Marcel van Hattem, do Novo. O jovem parlamentar calçaria como uma luva: direitista moderado, deputado destacado, jovem, oriundo da região colonial (Dois Irmãos), imagem urbana e industrial; Heinze vem da fronteira, origem rural, político tradicional. Fecha. Entretanto, como fica Ana Amélia, um ícone do segmento conservador que se destacou em seu mandato no Senado?
Nomes possíveis
O caso do PP é apenas um exemplo que se repete em quase todas as legendas da área conservadora no Rio Grande do Sul e demais estados. Outro exemplo: falando à coluna, o deputado Giovani Feltes (MDB) elencou nomes possíveis do MDB para disputar o Piratini - inclusive do ex-governador José Ivo Sarori -, destacando dois: o do presidente regional do partido e líder ruralista, Alceu Moreira, que já se lançou; e o do ex-ministro e deputado federal Osmar Terra, que conseguiu associar seu nome a Bolsonaro. Na fase inicial da pandemia, Terra discordou do então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), no auge da popularidade, usando seu diploma de Medicina e expondo-se para defender o presidente, diante das incertezas de uma doença desconhecida. Bolsonaro ficou em dívida com o parlamentar gaúcho. É um ativo eleitoral respeitável.
PDT com apoio do PT
Já na esquerda, há uma expectativa de que o PT repita na eleição estadual o padrão da sucessão municipal, apoiando um candidato de fora da legenda. No caso, seria o PDT a oferecer o nome de Romildo Bolzan Júnior. Uma coincidência, se for essa a composição, pode haver dois nomes da cidade de Osório na disputa ao Piratini: Alceu e Romildo são ex-prefeitos da cidade litorânea.
 
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