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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Janeiro de 2021 às 00:02

Voto secreto no Senado

Os senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS), são os principais candidatos à presidência do Senado na eleição marcada para segunda-feira, 1º de fevereiro, a partir das 14h. A eleição será presencial, com voto secreto, e por cédulas. Para um candidato ser eleito, de acordo com a Secretaria-Geral, necessita de 41 votos. Na reta final, para o comando do Congresso Nacional, pelo cálculo dos senadores, juntas, as siglas que já anunciaram apoio a Pacheco totalizam 41 integrantes.
Os senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS), são os principais candidatos à presidência do Senado na eleição marcada para segunda-feira, 1º de fevereiro, a partir das 14h. A eleição será presencial, com voto secreto, e por cédulas. Para um candidato ser eleito, de acordo com a Secretaria-Geral, necessita de 41 votos. Na reta final, para o comando do Congresso Nacional, pelo cálculo dos senadores, juntas, as siglas que já anunciaram apoio a Pacheco totalizam 41 integrantes.
Quem apoia quem
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Entre os apoios ao senador do DEM, destacam-se o PSD, hoje, uma das maiores bancadas, atrás apenas do MDB e o PT. O parlamentar mineiro conta também com o voto e apoio do senador Flávio Bolsonaro (REP-RJ), filho do presidente da República que já manifestou apoio a Rodrigo Pacheco. Da bancada gaúcha, apoiam o candidato do DEM os senadores Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT) - foto, que apesar de não ter declarado o voto, deixou claro que Pacheco se compromete com as propostas defendidas pelo senador petista e pela bancada do PT. Já Lasier Martins (Podemos) anunciou apoio à candidata Simone Tebet (MDB), que tem apoio do Podemos.
Apoiar não é sinônimo de votar
Simone Tebet, além do MDB (15 senadores), tem apoio anunciado do Podemos (9), Cidadania (3) e PSB (1). Pelos cálculos feitos por alguns senadores, contava com 28 parlamentares. Nunca esquecendo que a votação é secreta, e um partido apoiar um nome não significa que seus integrantes votem no mesmo candidato. O PSDB, por exemplo, liberou a bancada.
Topa Tudo por Dinheiro
O senador Jorge Cajuru (Cidadania-GO), classificou sem meias palavras, a corrida à presidência como o "novo programa Topa Tudo Por Dinheiro". O polêmico parlamentar goiano referia-se a trocas de cargos e traições de partidos no apoio a candidatos. Cajuru, apesar de ser um dos candidatos, declarou seu apoio a Simone Tebet.
Impeachment de Bolsonaro
Outro ponto que leva alguns senadores a meditar sobre o rumo a ser tomado, é que está em jogo também o pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, hoje, com 56 pedidos parados na Câmara. Não dá para desprezar isso, num momento tão tumultuado da vida nacional.
Mudanças no Senado
O senador gaúcho Paulo Paim (foto) que conhece bem os difíceis caminhos do Parlamento, "entende que o Senado tem que estar em constante aperfeiçoamento". Segundo o parlamentar, "os espaços precisam ser mais distribuídos de forma igualitária, respeitando adversidades partidárias, sociais, culturais, com mais mulheres e negros, por exemplo, na Mesa; dentro do possível, na diretoria da Casa, nas comissões temáticas. O mundo todo está com esse olhar; e me parece que o Senado não percebeu isso ainda", acentuou.
Rodízio dos partidos
Paim defende também "o rodízio de partidos na presidência". E explica. "Em uma legislatura, por exemplo, quatro partidos passariam pela presidência, dois anos para cada um. Mas claro, isso seria disputado no voto, nas articulações; mas de forma tal que durante oito anos, dois anos para cada um, nenhum partido se repetiria na presidência da Casa. Isso seria um critério que poderíamos adotar".
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