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Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Janeiro de 2021 às 23:46

Plano de recuperação fiscal

Cardoso disse que equipe reformula plano, que depois será submetido ao Tesouro Nacional

Cardoso disse que equipe reformula plano, que depois será submetido ao Tesouro Nacional


Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini/JC
O governo do Rio Grande do Sul prepara novo plano de recuperação fiscal. O secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, disse, em entrevista ao repórter Marcus Meneghetti, do Jornal do Comércio, que os técnicos estão trabalhando na reformulação da proposta desde o início do ano e devem se dedicar ao tema no primeiro trimestre de 2021. Depois, o plano será encaminhado para Brasília onde passará pela análise dos técnicos do Tesouro Nacional.
O governo do Rio Grande do Sul prepara novo plano de recuperação fiscal. O secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, disse, em entrevista ao repórter Marcus Meneghetti, do Jornal do Comércio, que os técnicos estão trabalhando na reformulação da proposta desde o início do ano e devem se dedicar ao tema no primeiro trimestre de 2021. Depois, o plano será encaminhado para Brasília onde passará pela análise dos técnicos do Tesouro Nacional.
Análise da bancada
Antes disso, a expectativa dos parlamentares é que a bancada gaúcha prepare sua defesa efetiva ou faça suas críticas, "para que a gente entre em campo, com vontade de defender um tema tão necessário para o Rio Grande", acentua o deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP), que votou contra a proposta anterior apresentada pelo governo gaúcho, ainda na administração de José Ivo Sartori (MDB), quando era presidente Michel Temer (MDB).
Empurrar com a barriga
Para Jerônimo Goergen, o plano anterior era "um simples empurrar com a barriga". Segundo o deputado, "você não precisava pagar o que estava pendente, por uma decisão do STF e assumia uma dívida muito maior".
Cálculo da dívida
O congressista destacou que, "mesmo nesse novo modelo, continuo achando errado o fato de não se ter o cálculo dessa dívida. Penso que boa parte dela, ou quase toda, já foi paga". Na avaliação do parlamentar, de qualquer forma, "o perigoso é que vamos reconhecer uma dívida, sem discuti-la. Já pagamos, por muito tempo e não vamos fazer uma revisão dela. Esse é o ponto que acho mais complicado e errado. Votei contra da outra vez, mas acho que se não há outra saída, é preciso negociar da forma possível e esse modelo me parece ser o melhor".
Ouvir a bancada
Na opinião de Gorgen, o governador precisa discutir ações com a bancada. Segundo o congressista, "Sartori falhou nisso, procurou pouco a bancada. O Eduardo não procurou nada." O congressista enfatiza que "mais que a proposta técnica a ser apresentada para o governo, "é preciso ouvir a bancada gaúcha para que a gente possa fazer uma defesa efetiva. Espero realmente, que antes dele entregar o plano para o governo,  ouça e escute a bancada para que nós tenhamos condições de opinar e, se forem ideias boas, serem aceitas e, se forem ruins, serem contrapostas pelos técnicos".
Problemas mais agudos
"Antes me parecia que a coisa estava mais programada para atender às necessidades do estado do Rio de Janeiro", afirmou o secretário da Fazenda no governo Sartori, deputado Giovani Feltes (MDB), acentuando que os problemas do Rio Grande do Sul, especialmente envolvendo as questões com a Previdência "são até mais agudos do que as do Rio". O parlamentar observa que o Rio não conseguiu cumprir as metas.
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