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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Janeiro de 2021 às 03:00

Dissidência da esquerda

"Se a esquerda não mostrar os dentes, a direita não tem medo da mordida", afirma José Genoíno

"Se a esquerda não mostrar os dentes, a direita não tem medo da mordida", afirma José Genoíno


DI/AGÊNCIA CÂMARA/JC
Nesta primeira semana do ano novo, a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados esquenta ainda mais. Além da queda de braço entre o candidato do presidente Jair Bolsonaro e o candidato do grupo de partidos liderados por Rodrigo Maia (DEM-RJ), surge uma nova corrente formada por partidos de esquerda, tendo à frente a esquerda do PT, liderada por José Genoíno. Mesmo acreditando que não tem chances de vencer, a dissidência da esquerda, quer ser o fiel da balança. O ex-deputado petista afirma que "se a esquerda não mostrar os dentes, a direita não tem medo da mordida".
Nesta primeira semana do ano novo, a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados esquenta ainda mais. Além da queda de braço entre o candidato do presidente Jair Bolsonaro e o candidato do grupo de partidos liderados por Rodrigo Maia (DEM-RJ), surge uma nova corrente formada por partidos de esquerda, tendo à frente a esquerda do PT, liderada por José Genoíno. Mesmo acreditando que não tem chances de vencer, a dissidência da esquerda, quer ser o fiel da balança. O ex-deputado petista afirma que "se a esquerda não mostrar os dentes, a direita não tem medo da mordida".

PSDB ainda não definiu apoio

Para o deputado federal gaúcho Lucas Redecker (PSDB), "a grande preocupação é que a Câmara tenha independência como Poder Legislativo, e que não fique dependente de outros Poderes, mas que também não fique dependente de pequenos grupos dentro da Câmara". Na opinião do tucano, "esse é um fato que se acompanha historicamente". A preocupação do parlamentar é a independência do Legislativo, e que os parlamentares tenham condições de ter fluidez no trabalho.

Boa relação com os Poderes

Lucas Redecker defende uma agenda legislativa que se coadune com as reformas que o Brasil precisa. Isso, segundo o congressista, vai depender de independência, mas também de uma boa relação com os Poderes. O perfil do novo presidente defendido pelo deputado, "é que seja um presidente articulado, que escute, e que dê voz quando necessário".

Articulação legítima

Para Redecker, "a articulação da esquerda neste momento é legítima. Que se tenha candidatos de todas as correntes. É natural e legítimo". O congressista argumenta: "O que nós temos que saber é o que nós representamos, o que nós queremos para o país, e nos articularmos em cima dos interesses que queremos pautar à frente da Câmara. E, a partir daí, separar esquerda de direita e de centro, e nos posicionarmos como a gente achar melhor e mais importante".

Tendência para Baleia Rossi

Lucas Redecker revelou que o PSDB ainda não fez uma reunião com a bancada para se posicionar oficialmente sobre o apoio a um candidato. Segundo o tucano, "há uma tendência do PSDB para apoiar Baleia Rossi (MDB-SP)". Também observa que "tem deputados do PSDB que querem apoiar outros candidatos". Na visão do congressista tucano, "no PSDB não está nada definido ainda".

Problemas estruturais

Os problemas estruturais do País são mostrados por pesquisa intitulada Classificação Nacional das Atividades Econômicas (Cnae), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa aferiu o Produto Interno Bruto (PIB) das cidades brasileiras em 2018.

Brasil se atrofiando

Como o governo não tem projeto claro e definido para os dois anos de governo Bolsonaro que restam, os próximos estudos, segundo especialistas, poderão revelar dados ainda piores, mostrando que o Brasil está se atrofiando.
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