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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Dezembro de 2020 às 21:29

Plano de imunização

Deputado federal gaúcho, o médico Pedro Westphalen afirma que "a certificação pela agência reguladora garantirá a eficácia e a eficiência da vacina"

Deputado federal gaúcho, o médico Pedro Westphalen afirma que "a certificação pela agência reguladora garantirá a eficácia e a eficiência da vacina"


LUIZA PRADO/JC
O Plano Nacional de Imunização, com 110 páginas, foi apresentado, no Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira (16), em cerimônia com autoridades sem máscara. O evento ocorreu um dia depois de o Ministério da Saúde informar que pode iniciar a imunização até cinco dias depois do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Participaram da divulgação o presidente Jair Bolsonaro, ministros e governadores.
O Plano Nacional de Imunização, com 110 páginas, foi apresentado, no Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira (16), em cerimônia com autoridades sem máscara. O evento ocorreu um dia depois de o Ministério da Saúde informar que pode iniciar a imunização até cinco dias depois do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Participaram da divulgação o presidente Jair Bolsonaro, ministros e governadores.

Como não se comportar

Especialistas em saúde criticaram a postura das autoridades na apresentação do plano. "Um evento de como não se comportar. Sem máscaras, as autoridades se levantam para cantar o hino nacional, uma perto da outra, e se cumprimentaram, mão a mão." Tudo o que os cientistas e as autoridades de saúde têm recomendado não foi cumprido. Um mau exemplo de todos, para toda a população. Pelo lado da ciência, os cientistas destacaram a vitória de, em pouco tempo, desenvolver uma vacina tão importante para preservar a vida das pessoas.

Primeiro passo da vacina

Presidente da Frente Parlamentar de Imunização na Câmara, o deputado federal gaúcho e médico Pedro Westphalen (PP, foto) acredita que o plano preliminar de imunização contra a Covid-19 será o primeiro passo para a superação da pandemia no País. "A coordenação deve ficar sob responsabilidade do Ministério da Saúde. O Brasil tem uma rede hospitalar pública, comunitária e privada com mais de 4 mil hospitais prontos para serem usados. É preciso colocar todos os instrumentos à disposição", salientou.

Imunização segura

De acordo com o parlamentar, "a certificação pela agência reguladora garantirá a eficácia e a eficiência da vacina. Mais importante do que a nacionalidade da vacina, o fundamental é garantir a imunização de toda a população. Seja a europeia, a norte-americana ou a chinesa, todas passarão por um rigoroso processo de validação pela Anvisa. A segurança sanitária deve estar sempre em primeiro lugar".

Contra as fake news

Notícias falsas envolvendo vacinas não são nenhuma novidade. Mesmo antes da pandemia, as fake news vinham se alastrando. Para Westphalen, "a desinformação pode ser nociva à retomada da normalidade no País. Precisaremos de campanhas de conscientização para que as vacinas cheguem a todos os brasileiros. O futuro do nosso País depende do Poder Público, mas, sobretudo, de cada um de nós".

Plano de exclusão

A deputada Erika Kokay (PT-DF) disse que "o Plano Nacional de Imunização contra o Covid-19 é um arremedo que não foi discutido nem com cientistas, nem com estados e municípios". Ela diz ainda que "o plano não propõe o desenvolvimento de tecnologias e exclui as pessoas com deficiência e a população carcerária como prioritárias para receber o imunizante".

Marco Legal das Startups

O Marco Legal das Startups foi aprovado pela Câmara dos Deputados. O objetivo é incentivar as empresas de inovação tecnológica no País. Pelo texto, as startups devem ter, no máximo, 10 anos de inscrição no CNPJ e receita bruta de até R$ 16 milhões.
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