Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 13 de Novembro de 2020 às 03:00

Mercosul: poucas respostas

Heitor Schuch é membro do Parlamento do Mercosul

Heitor Schuch é membro do Parlamento do Mercosul


/CHICO FERREIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
No meio desse emaranhado de linhas cruzadas entre Estados Unidos, China e, por tabela, o Brasil, um assunto que preocupa parlamentares e empresários, por falta de informações concretas, é o Mercosul. Congressistas têm muitas interrogações e poucas respostas sobre o que vai acontecer com o bloco. Os Estados Unidos, pelo que parece, vai apertar o cerco nas relações com os países, na defesa do meio ambiente, e isso impacta forte no Brasil.
No meio desse emaranhado de linhas cruzadas entre Estados Unidos, China e, por tabela, o Brasil, um assunto que preocupa parlamentares e empresários, por falta de informações concretas, é o Mercosul. Congressistas têm muitas interrogações e poucas respostas sobre o que vai acontecer com o bloco. Os Estados Unidos, pelo que parece, vai apertar o cerco nas relações com os países, na defesa do meio ambiente, e isso impacta forte no Brasil.

Nova filosofia

O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB, foto) confessa que está em busca de respostas sobre o que está acontecendo com o Mercosul. Na opinião do Parlamentar, membro do Parlamento do Mercosul, "a filosofia que se tinha no governo era de se fazer acordos bilaterais". Agora, pontua o deputado, "com os efeitos das queimadas no pantanal, restrição da Amazônia, não chove, seca e tudo mais, até os grandes empresários brasileiros estão se dando conta do perigo do momento. Ou a gente preserva ou começamos a perder negócios".

EUA vai apertar mais

"Pelo que se tem observado, o novo presidente americano vai apertar mais o Brasil nas questões de preservação ambiental, povos tradicionais, cultura indígena", acentua Heitor Schuch. Para o deputado "quem tem que mudar é o governo brasileiro, que já não estava dando muita bola para o Mercosul".

Chuva e seca

Para o congressista gaúcho, "se continuar esse problema de clima que nós estamos tendo aqui no Rio Grande do Sul, hoje, a situação complica ainda mais. Passou a chuva, de novo agora é a seca". Schuch chama atenção para o fato "de que tem cerca de 12 municípios em estado de emergência, e até o final do mês nós vamos estar com cinquenta municípios em emergência", alerta.

Incrível e inacreditável

"Incrível, é inacreditável", diz Schuch. Ele explica que "nunca se teve uma seca tão cedo. Seca era mais tarde. Essa agora de primavera, ela é fatal, nós não conseguimos plantar nem 20% da soja. Não adianta botar grãos na terra seca". Na opinião do parlamentar: "temos que olhar um pouquinho como país na nossa volta, porque amanhã ou depois, vamos precisar comprar alguns produtos específicos de países vizinhos para mantermos os estoques de alimentos".

Governo perdeu o rumo

"Depois que Joe Biden ganhou a eleição de Donald Trump, o governo brasileiro perdeu o rumo, não sabe o que fazer, não sabe para onde vai", avalia Schuch. Segundo o parlamentar, "o Ministério das Relações Exteriores está procurando saber como é que vai se comportar".
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO