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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Outubro de 2020 às 21:25

Largada para corrida das vacinas

Ministro da Saúde, Pazuello está empenhado em obter vacina eficaz para Covid-19

Ministro da Saúde, Pazuello está empenhado em obter vacina eficaz para Covid-19


JOSÉ DIAS/PR/JC
Alinhados no partidor os competidores do páreo das vacinas. Na última sexta-feira, nos bastidores do Palácio do Planalto comemorava-se a confirmação, pela Universidade de Oxford, da Inglaterra, da chegada ao Brasil da primeira remessa da vacina contra a Covid 19. Com isto, o governo Federal se iguala ao estado de São Paulo, que estará recebendo no mesmo período a primeira partida da Coronavac, a vacina chinesa.
Alinhados no partidor os competidores do páreo das vacinas. Na última sexta-feira, nos bastidores do Palácio do Planalto comemorava-se a confirmação, pela Universidade de Oxford, da Inglaterra, da chegada ao Brasil da primeira remessa da vacina contra a Covid 19. Com isto, o governo Federal se iguala ao estado de São Paulo, que estará recebendo no mesmo período a primeira partida da Coronavac, a vacina chinesa.

Competidores de alto nível

Os dois se apresentam na prova com competidores de alto nível, instituições científicas que são referências internacionais no campo da infectologia. O capitão Bolsonaro concorre com seu Instituto Oswaldo Cruz, pilotado por seu ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello; o publicitário João Doria Júnior entra na raia com o igualmente famoso Instituto Butantã, conduzido pelo cientista Dimas Tadeu Covas. Correndo por fora, vêm os governadores Ratinho Júnior (Carlos Roberto Massa Jr) do Paraná, do PSD, e Rui Costa, do PT da Bahia, apostando na vacina Sputnik V, desenvolvida na Rússia. Pelos cálculos políticos, as três podem iniciar o processo de imunização na segunda quinzena de novembro, ainda em tempo de influir nas eleições municipais. Atropelando na reta de chegada, o páreo será decidido na cabeça, no fotochart.

Mandetta estraga a festa

O contraponto ao otimismo dos palácios da Alvorada e Bandeirantes fica por conta ao ex-ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta (DEM-MS), que lança nesta segunda-feira seu livro-bomba intitulado “Um Paciente chamado Brasil”. Com todo o estardalhaço, ele entra no cenário numa entrevista ao vivo no programa Roda Viva, da Tv Cultura de São Paulo. O assunto está produzindo urticária em Brasília. Escrito em parceria com seu ex-assessor de imprensa Ugo Braga, baseado num diário do jornalista com o dia-a-dia da gestão da crise sanitária, a obra objetiva acutilar o presidente da República e aos sucessores do parlamentar à frente do Ministério da Saúde. Vai sair fumaça, prometem os editores da Objetiva.

PSOL engolindo PT

Os melhores desempenhos do PT nas eleições municipais em capitais estarão nas grandes cidades em que o partido participa a reboque de legendas aliadas ou, no caso do PSOL, de ex-antagonistas. Dirigentes do PT estão aterrados com esses fatos. Os mais graves de todos vêm de Porto Alegre e São Paulo. Na capital gaúcha o partido apoia Manuela d'Ávila, do PCdoB, uma legenda em fase de extinção devido às cláusulas de barreira. Na capital paulista a debacle é mais assustadora, pois embora o parido do ex-presidente Lula tenha candidato próprio, Jilmar Tatto, quadro histórico, não consegue passar de um por cento das intensões de voto, com a massa de sua militância migrando para o candidato do PSOL, o líder do movimento sem-teto Guilherme Boulos.

Nada como um dia depois do outro

Sem perspectiva de vitória nas grandes cidades, o PT também espera ganhar em Belém, no Pará, com um candidato do antigo dissidente PSOL, criação rebelde da gaúcha Luciana Genro, que se fortalece como a opção da esquerda nas maiores cidades do País. Nada como um dia depois do outro.
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