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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Outubro de 2020 às 03:00

Tudo para depois das eleições

Na avaliação do deputado federal gaúcho Afonso Motta, não há espaço para avançar no debate da Renda Cidadã

Na avaliação do deputado federal gaúcho Afonso Motta, não há espaço para avançar no debate da Renda Cidadã


/LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Mais uma vez sem acordo, proposta do Renda Cidadã fica para depois das eleições. O presidente Jair Bolsonaro adiou, de novo, pela falta de uma fonte de financiamento para o novo programa social para substituir o Bolsa Família. A definição deverá acontecer depois das eleições municipais de novembro. O orçamento de 2021 não tem espaço para novos desembolsos sem que o teto de gastos seja descumprido.
Mais uma vez sem acordo, proposta do Renda Cidadã fica para depois das eleições. O presidente Jair Bolsonaro adiou, de novo, pela falta de uma fonte de financiamento para o novo programa social para substituir o Bolsa Família. A definição deverá acontecer depois das eleições municipais de novembro. O orçamento de 2021 não tem espaço para novos desembolsos sem que o teto de gastos seja descumprido.

Falta espaço para uma decisão

Na avaliação do deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT), "embora tenha o início de um entendimento para regular o Renda Cidadã, com critério num acordo sobre recursos, o Parlamento se movimentou, mas não estou vendo espaço para qualquer decisão".

Duas semanas sem nada

O parlamentar faz um balanço da situação e os problemas, neste momento, para que as propostas caminhem no Congresso Nacional. E exemplifica: "Imagine assim: terça-feira era para iniciar uma semana de trabalho. Houve obstrução na Câmara, e a sessão do Senado também foi cancelada. Então, esta semana não tem nada, terminou a semana. Na semana que vem, ao que tudo indica, não tem nada."

Sem previsão de Renda Cidadã

Na avaliação de Afonso Motta, "com isso já estaremos lá na última semana de outubro, que prevê a partir do dia 20, no Senado, a sabatina do candidato a uma vaga no Supremo, e uma ou duas matérias que têm prioridade. Não tem nenhuma previsão de Renda Cidadã, e nem das reformas". Nessas alturas, chama atenção o congressista, "já estaremos na primeira semana de novembro, que será véspera de eleição. Não vai entrar nenhum assunto a toque de caixa. Aí, já estaremos na eleição, final de novembro, porque entre o dia 15 e 29, muito pouco provável que vai ter alguma coisa, inclusive, com eleições de segundo turno nas grandes cidades".

Termina o ano

O parlamentar continua nos cálculos de tempo e espaço no Parlamento, e acentua: "Aí, já estaremos em dezembro. Entre 15 e 20 termina o funcionamento do Congresso, e começa o recesso." E prossegue: "Dá para acreditar que uma matéria dessa dimensão como são o Renda Cidadã, a reforma tributária e a reforma administrativa entrem na pauta se ainda não tem um entendimento sobre essas matérias agora, que já estamos em quase meados de outubro? É pouco provável, mas nada é impossível, assim como nada é possível", afirma Afonso Motta.

União de prefeituras

Se a política tem péssimos exemplos, ela também tem bons exemplos. Vêm de municípios consorciados ao Pró-Sinos uma iniciativa que mostra o valor da união para potencializar resultados na gestão pública. As cidades de Cachoeirinha, Nova Santa Rita, Esteio, Sapucaia do Sul, Portão e Capela de Santana se articularam regionalmente e tiveram um projeto selecionado pela Caixa Econômica Federal para melhorar a gestão dos resíduos sólidos urbanos.

Contrato com a Caixa

Em conjunto, as soluções intermunicipais poderão incluir sistemas de recuperação de recicláveis, compostagem de orgânicos para geração de fertilizantes e aproveitamento de resíduos combustíveis para geração de calor, podendo ser transformado em vapor ou energia. São soluções que os estudos de viabilidade poderão indicar para resolver o problema do descarte de resíduos em aterros. O contrato será assinado em 90 dias. Cada vez mais, consórcios de municípios são o caminho para entregas complexas.
 
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