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Repórter Brasília

- Publicada em 29 de Setembro de 2020 às 03:00

Um Brasil desprotegido

Pedro Westphalen lamenta que cobertura de recém-nascidos e crianças teve queda de até 27% nos últimos cinco anos

Pedro Westphalen lamenta que cobertura de recém-nascidos e crianças teve queda de até 27% nos últimos cinco anos


LORENA WESTPHALEN/DIVULGAÇÃO/JC
Pela primeira vez em 100 anos o Brasil não atingiu a meta em nenhuma das principais vacinas infantis. A cobertura de recém-nascidos e crianças teve queda de até 27% nos últimos cinco anos. O índice abre precedente para a volta de enfermidades já eliminadas no país. Há casos de sarampo, por exemplo, em 21 estados. Segundo o presidente da Frente Parlamentar de Imunização, deputado federal gaúcho Pedro Westphalen (PP), que é médico. "Muitas razões são responsáveis pelo retrocesso: fake news, desinformação e, principalmente, o medo de procurar um posto de saúde em tempos de coronavírus", diz.
Pela primeira vez em 100 anos o Brasil não atingiu a meta em nenhuma das principais vacinas infantis. A cobertura de recém-nascidos e crianças teve queda de até 27% nos últimos cinco anos. O índice abre precedente para a volta de enfermidades já eliminadas no país. Há casos de sarampo, por exemplo, em 21 estados. Segundo o presidente da Frente Parlamentar de Imunização, deputado federal gaúcho Pedro Westphalen (PP), que é médico. "Muitas razões são responsáveis pelo retrocesso: fake news, desinformação e, principalmente, o medo de procurar um posto de saúde em tempos de coronavírus", diz.

Timoneiro da vacina

Na Câmara, Westphalen foi autor, em 2019, da lei que obriga pais a apresentarem a carteira de vacinação para viabilizar a matrícula na escola. Agora o parlamentar discute o avanço de projetos importantes que buscam virar o jogo. "São duas alternativas: voltar a vacinar em escolas e também em farmácias. Temos de ampliar o processo de imunização, dando atenção para o essencial: a vida. Mais do que nunca, cuidar da saúde de todos é fundamental", frisa.

Excesso de 'Bolsonaros' e 'Lulas'

A eleição municipal com recorde de candidatos tem 84 "Bolsonaros" e 185 "Lulas". O sobrenome do presidente da República é usado por 84 candidatos que se inscreveram para disputar uma vaga nas Câmaras de Vereadores no País. O fim das coligações proporcionais e a cláusula de barreira explicam o número recorde de candidatos este ano. No total, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, foram inscritos 543.415 candidatos, 9,3% a mais que nas eleições de 2016, um recorde no país.

Outros homenageados

Não foram só os políticos brasileiros que foram referenciados no nome, há também três Trumps e 18 Obamas, segundo levantamento feito pela jornalista de dados, Cecília do Lago. Os personagens da ficção também entraram na eleição: são 26 Hulks, 12 Batmans e 8 Wolverines disputando o pleito.

Dois com direito ao nome

Na lista de inscritos constam dois Bolsonaros da família: a do filho do presidente da República, Carlos Bolsonaro, e da ex-mulher do presidente, Rogéria Bolsonaro. Eles disputam uma vaga para a Câmara de Vereadores do Rio. Um candidato pelo PSL no município de Brusque, em Santa Catarina, foi além, adotou o codinome "Donald Trump Bolsonaro".

Moro e Doria

As articulações rumo à rampa do Palácio do Planalto continuam intensas durante a pandemia e as eleições municipais. João Doria retomou, no final de semana, as negociações para levar Sérgio Moro para sua equipe. Se Doria e Moro chegarem a um acordo, o governador tucano reforçará posições na centro-direita rumo a 2022, e terá um dos principais desafetos de Jair Bolsonaro em seu time.

Prefeitura de Porto Alegre

Com um programa de 133 páginas, "feito a 500 mãos", a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL), apresentou, no final de semana, seu programa de governo em busca da conquista da prefeitura de Porto Alegre. Dos 31 candidatos à Câmara de Vereadores da Capital, 41% são mulheres; 25% da nominata é composta por candidatos negros.
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