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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Setembro de 2020 às 03:00

Incentivo ao tradicionalismo

No mês em que o Rio Grande do Sul comemora os 185 anos da Revolução Farroupilha, boas notícias chegam para o tradicionalismo e a cultura gaúcha. O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi - apontou em seus registros o empenho de uma emenda de autoria do senador gaúcho Luís Carlos Heinze (PP), apresentada em 2020, no valor de R$ 2 milhões, via Ministério da Cultura.
No mês em que o Rio Grande do Sul comemora os 185 anos da Revolução Farroupilha, boas notícias chegam para o tradicionalismo e a cultura gaúcha. O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi - apontou em seus registros o empenho de uma emenda de autoria do senador gaúcho Luís Carlos Heinze (PP), apresentada em 2020, no valor de R$ 2 milhões, via Ministério da Cultura.
60 CTGs beneficiados
O dinheiro, quando liberado, beneficiará mais de 60 Centros de Tradições Gaúchas - CTGs - de todo o Estado. Em média, cada entidade receberá R$ 30 mil para aplicar na capacitação e incentivo dos departamentos artísticos e culturais. A verba também subsidiará a contratação de professores para oficinas de danças, artesanato, gastronomia, música, poesia, indumentária e atividades campeiras. A ação do senador Heinze prevê e realização de 12 cursos mensais de, no mínimo, 4 horas/aula, durante 20 meses.
Capacitar as pessoas
Segundo o parlamentar, a iniciativa tem como principal objetivo capacitar e estimular a participação de pessoas em situação de vulnerabilidade social. "Por meio da arte, dos costumes e do tradicionalismo, queremos incentivar a integração da comunidade, exatamente pela democratização e acesso à nossa rica cultura", explica.
Só falta o edital
O próximo passo para concretização do projeto será a elaboração de um edital pela Secretaria Estadual da Cultura. Após essa etapa, todos os CTGs poderão se habilitar para o recebimento dos recursos.
Zona Franca da Uva e do Vinho
Com o objetivo de estimular a retomada dos setores turístico e econômico, os deputados federais gaúchos Carlos Gomes (Republicanos) e Jerônimo Goergen (PP) uniram esforços em torno do Projeto de Lei 1378/2019, que cria a Zona Franca da Uva e do Vinho.
Competitividade ao produto gaúcho
Os parlamentares solicitaram regime de urgência para a proposta, como objetivo de votar o texto ainda em 2020. Além de trazer maior competitividade para o produto gaúcho, a isenção de IPI, PIS e Cofins também representaria um forte estímulo à retomada econômica de outros setores, como o turismo e a gastronomia. "Os impostos representam até 60% do preço de uma garrafa de vinho. A carga tributária é altíssima", argumenta Goergen. Somente nos últimos três anos, o IPI sobre o vinho nacional triplicou.
Apoio de Rodrigo Maia
Ainda em março de 2019, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esteve em Bento Gonçalves participando do Painel da Zona Franca da Uva e do Vinho, evento que reuniu 80 autoridades entre políticos, empresários e entidades do setor vitivinícola. Na ocasião, Maia se comprometeu em apoiar o pleito, que deve beneficiar mais de 20 cidades produtoras no Rio Grande do Sul. O texto original da proposta é de autoria do ex-deputado federal João Derly e foi desarquivado por Jerônimo Goergen e Carlos Gomes. A proposta acabou tendo sua tramitação interrompida por conta da pandemia.
Incentivo ao enoturismo
A criação da Zona Franca da Uva e do Vinho pode impactar fortemente o enoturismo no País, a exemplo do que ocorre em Portugal, que recebe mais de 2,5 milhões de enoturistas ao ano. "Isso envolve toda uma cadeia econômica, como hotéis, restaurantes, arte e cultura", ressalta Goergen.
 
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