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Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Agosto de 2020 às 03:00

Sem furar teto

Para Yeda Crusius, "nada justifica, em meio a essa pandemia, tirar recursos da saúde"

Para Yeda Crusius, "nada justifica, em meio a essa pandemia, tirar recursos da saúde"


CLAITON DORNELLES/arquivo/JC
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), volta a afirmar que recursos para renda mínima permanente devem estar dentro do teto de gastos. O parlamentar avalia que o Orçamento do próximo ano tem pouca margem para investimentos, e defende o corte de gastos públicos. Segundo Maia, não faz sentido orçamento para o Ministério da Defesa ser maior que o do Ministério da Educação. Garantiu que o Parlamento vai agir com responsabilidade no debate sobre a renda mínima permanente, e espera que essa nova despesa esteja prevista dentro do teto de gastos públicos. Ele defende que o governo dialogue com o Congresso para encontrar espaço fiscal para esse novo programa social de renda básica. "Os recursos para a renda permanente não podem vir da flexibilização do teto de gastos, nem de novos impostos."
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), volta a afirmar que recursos para renda mínima permanente devem estar dentro do teto de gastos. O parlamentar avalia que o Orçamento do próximo ano tem pouca margem para investimentos, e defende o corte de gastos públicos. Segundo Maia, não faz sentido orçamento para o Ministério da Defesa ser maior que o do Ministério da Educação. Garantiu que o Parlamento vai agir com responsabilidade no debate sobre a renda mínima permanente, e espera que essa nova despesa esteja prevista dentro do teto de gastos públicos. Ele defende que o governo dialogue com o Congresso para encontrar espaço fiscal para esse novo programa social de renda básica. "Os recursos para a renda permanente não podem vir da flexibilização do teto de gastos, nem de novos impostos."

Prioridade não é a defesa

O governador de São Paulo (PSDB), João Doria, vê com preocupação a intenção do governo federal de priorizar verbas para a Defesa em detrimento da Saúde. "Eu não quero desconsiderar, nem ser deselegante com a área de defesa: Exército, Marinha e Aeronáutica. Num momento de pandemia e, nós ainda estaremos em pandemia no primeiro trimestre e, talvez, até o primeiro quadrimestre do ano que vem, até imunização completa de 210 milhões de brasileiros, a prioridade do País não pode ser a defesa". Segundo o governador paulista, "não é possível, evidentemente, você eliminar o orçamento da pasta da Defesa, mas a prioridade deve continuar a ser a saúde, a educação e a proteção social". Lembrou que "estes temas podem ser revistos no Congresso Nacional, mas neste momento, a medida não parece a mais adequada".

Somos contra

A presidente do PSDB Mulher, Yeda Crusius, deu o recado. "Não dá para aceitar qualquer mudança da saúde, educação, e segurança, para qualquer outra área". Na opinião da líder tucana, "existe muito dinheiro na educação e na saúde que está sendo mal-usado, não tem gestão, e tem roubalheira". Para a ex-governadora gaúcha, "nada justifica nesta hora de uma pandemia, que está se equacionando, você tirar recursos da saúde, ou da educação para colocar em outra área, quanto mais numa área de longo prazo".

Avaliação do Congresso

O aumento na avaliação negativa do Congresso Nacional deixa parlamentares em alerta. A prática conhecida como "toma lá, dá cá", no momento em que surge o loteamento político de cargos para o Centrão, em troca de uma blindagem no Legislativo ao presidente Jair Bolsonaro, que já atua como candidato à reeleição.
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