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Repórter Brasília

- Publicada em 13 de Agosto de 2020 às 03:00

Momento muito nebuloso

Senador Lasier Martins avalia que ainda é cedo para projetar disputa pelo Planalto em 2022

Senador Lasier Martins avalia que ainda é cedo para projetar disputa pelo Planalto em 2022


MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO/JC
"A eleição para o Palácio do Planalto ainda tem muita água pela frente, o momento é muito nebuloso", diz o senador gaúcho Lasier Martins (Pode). A eleição será para daqui um pouco mais de dois anos, mas o presidente Jair Bolsonaro já começou a pavimentar um caminho, a longo prazo, para aumentar as chances de ser reeleito em 2022.
"A eleição para o Palácio do Planalto ainda tem muita água pela frente, o momento é muito nebuloso", diz o senador gaúcho Lasier Martins (Pode). A eleição será para daqui um pouco mais de dois anos, mas o presidente Jair Bolsonaro já começou a pavimentar um caminho, a longo prazo, para aumentar as chances de ser reeleito em 2022.

Recuperação de imagem

A pandemia do novo coronavírus desgastou a imagem do presidente. Para tentar recuperá-la, Bolsonaro montou um cronograma de inaugurações pelo País, até o final do ano. Vai lançar medidas de impacto social na tentativa de diminuir sua rejeição.

Empresários querem reeleição

Mesmo reprovando sua atuação na pandemia, empresários querem a reeleição do capitão. O ideal, segundo se manifestaram alguns, seria a construção de uma candidatura de centro que criasse menos ruídos que Bolsonaro. Parte deles admite apoiar a reeleição. Não que isso represente total aprovação ao atual governo, esclarecem.

Presidente de surpresas

"Com todo o equilíbrio, é muito cedo. É difícil dizer qualquer coisa em termos eleitorais", afirmou o senador Lasier Martins. "Temos que ver daqui para diante como é que evolui a administração do Bolsonaro. A gente sabe que o Bolsonaro é um presidente de surpresas, tanto negativas quanto positivas."

Bolsonaro candidato

Lasier considera que "Bolsonaro comete alguns erros absurdos, algumas coisas desastradas; se ele vai crescer ou vai decrescer daqui para diante é imprevisível". Para Lasier, "em vez de crescer, Bolsonaro pode também ele mesmo destruir sua própria candidatura. O fato dele ter se aliado ao Centrão, do toma lá, dá cá, é uma coisa negativa".

Moro num dilema

Conforme o senador gaúcho, "Sérgio Moro está num grande dilema: vai ou não vai? Se ele, por exemplo, melhorar, ampliar, diversificar o discurso, não só do combate à corrupção, mas no terreno econômico, se ele se educar, se instruir mais nesta área; ele poderá ser um bom candidato". Na opinião de Lasier, "Sérgio Moro, que é um idealista, foi iludido. Pensou que poderia levar a moralização na área penal, na limpeza da corrupção através do Judiciário, para o governo. Ele não tinha pretensão política. Quando ele se deu conta, era um herói nacional. E aí, pretendeu ir adiante, fazer do Ministério da Justiça uma trincheira de combate à corrupção no Executivo. Só que Bolsonaro, não deixou".

Erros do presidente

Na interpretação do senador, "o presidente Bolsonaro cometeu uma escalada de erros brutais ao retirar o Coaf, que era uma fonte de descoberta de crimes de dinheiro mal havido, eliminou uma das fontes de apuração. E depois, ao interferir na Polícia Federal, e, agora, proporcionando o enfraquecimento da Lava Jato através do procurador escolhido por ele, Augusto Aras".

Alvaro Dias candidato

Questionado se o senador Alvaro Dias (Pode-PR) será candidato, respondeu: "Sou muito amigo do Alvaro, mas ele é muito secreto. Vamos tentar empurrá-lo para ser presidente do Senado. Até agora, ele não disse nada".
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