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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Agosto de 2020 às 03:00

Proposta acalorada

Gaúcho Bibo Nunes diz que é "contra qualquer tipo de aumento de impostos"

Gaúcho Bibo Nunes diz que é "contra qualquer tipo de aumento de impostos"


MICHEL JESUS/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O governo federal prevê um corte de 8% para 6% do valor dos salários depositados nas contas do FGTS, uma redução ainda de 20% para 15%, da alíquota paga ao INSS; e um corte nos impostos pagos ao Sistema S. Isso é uma das soluções apresentadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao presidente Bolsonaro, para tentar diminuir o que pode se tornar um embate no Congresso Nacional sobre a reforma tributária.
O governo federal prevê um corte de 8% para 6% do valor dos salários depositados nas contas do FGTS, uma redução ainda de 20% para 15%, da alíquota paga ao INSS; e um corte nos impostos pagos ao Sistema S. Isso é uma das soluções apresentadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao presidente Bolsonaro, para tentar diminuir o que pode se tornar um embate no Congresso Nacional sobre a reforma tributária.

Seis por meia dúzia

Bolsonaro deu aval para Paulo Guedes debater a criação de um novo imposto, nos moldes da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), mas em contrapartida, quer que isso venha junto com desonerações ou extinção de algum imposto atual. Quer dizer, tem que entrar dinheiro em caixa, e ao mesmo tempo tem que diminuir a carga tributária. Nesse quebra-cabeças, ainda faltam peças.

Jogo longo e puxado

Debates intensos entre a equipe econômica. No caso da contribuição das empresas para o INSS, por exemplo, o trabalhador que ganha até um salário-mínimo (R$ 1.045,00), o empregador teria isenção de pagar esse imposto para os cofres públicos, o que deixaria de entrar pelo menos R$ 25 bi por ano para o governo. O objetivo com isso, seria aumentar contratações e barrar demissões para quem tem emprego formal. Nesse entra e sai de recursos, a conta não fecha.

Força produtiva

Paulo Guedes tem também uma sugestão para a indústria nacional. Quer acabar com o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados, para produtos como geladeiras, máquinas de lavar e fogão, mas isso geraria um rombo nos cofres da União de pelo menos R$ 30 bi. Outra possibilidade seria em cima do Imposto de Renda, ampliar a faixa de isenção do Leão, dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 3 mil, mas aí também tem um impacto de R$ 22 bilhões que deixariam de entrar nos cofres federais. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga, está disposto a debater as propostas. Debater não é aceitar. Há muito a indústria brasileira reclama da elevada carga tributária.

Gastar lábia, não dinheiro

O governo vai ter que gastar mais lábia (e olha que não está em momento de gastar nada), porque no Congresso vai ter muito debate ainda. O deputado federal gaúcho Bibo Nunes (PSL), afirma "ser contra qualquer tipo de aumento de impostos. Ele (Bolsonaro) está dizendo que vai trocar um pelo outro, se trocar um pelo outro e não tiver aumento, tudo bem".

Sem corrupção

O parlamentar gaúcho, otimista, ressalta: "Até porque hoje não tem mais corrupção, não tem mais gastos desnecessários, então vai sobrar dinheiro, por conta dessa pandemia agora têm gastos, senão já estaríamos longe".
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