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Repórter Brasília

- Publicada em 15 de Julho de 2020 às 21:14

Insensibilidade do governo

"Temos reconhecimento como um dos maiores produtores de alimentos do mundo", afirma Motta

"Temos reconhecimento como um dos maiores produtores de alimentos do mundo", afirma Motta


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
"Mesmo num momento de grave crise econômica e social pela pandemia, o agronegócio brasileiro garante ao País, receita, empregos e protagonismo no cenário internacional", assinala o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT, foto). O parlamentar acrescenta: "liderar a produção de carnes e grãos, com qualidade, assegura o reconhecimento como um dos maiores produtores de alimentos do mundo". Segundo Motta, "apesar da insensibilidade do governo para a defesa do meio ambiente e do distanciamento da ciência no trato da pandemia, o agronegócio, por seu valor e tudo que representa no abastecimento do mundo, vem impedindo o nosso isolamento", frisou o congressista gaúcho.
"Mesmo num momento de grave crise econômica e social pela pandemia, o agronegócio brasileiro garante ao País, receita, empregos e protagonismo no cenário internacional", assinala o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT, foto). O parlamentar acrescenta: "liderar a produção de carnes e grãos, com qualidade, assegura o reconhecimento como um dos maiores produtores de alimentos do mundo". Segundo Motta, "apesar da insensibilidade do governo para a defesa do meio ambiente e do distanciamento da ciência no trato da pandemia, o agronegócio, por seu valor e tudo que representa no abastecimento do mundo, vem impedindo o nosso isolamento", frisou o congressista gaúcho.

Melhores princípios

Portanto, alerta Afonso Motta, "fica o apelo para que o Governo tenha sensibilidade e se alinhe aos melhores princípios das relações internacionais e a necessária cooperação entre os povos para superar os desafios da doença e preservar as vidas".

Demonização dos frigoríficos

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, afirmou que, desde o início da pandemia, o setor de frigoríficos adota as medidas necessárias de proteção contra o coronavírus. Ele relata que há canais de diálogo com as autoridades que regulamentam a atividade para fortalecer os protocolos existentes. Disse que o setor tomou todas as medidas orientadas pelas autoridades de saúde e o protocolo aplicado pelos frigoríficos, vem a cada dia sendo aperfeiçoado. Foi, inclusive, validado pelo hospital Albert Einstein.

Confiabilidade dos testes

Francisco Turra questiona a confiabilidade dos resultados de parte dos testes rápidos utilizados. Citou um exemplo de uma empresa de bovinos, em Rondonópolis, que teve 90 casos confirmados com testes rápidos. Quando foi feito o PCR, o Hospital da PUC levou um laboratorista para fazer o teste no próprio frigorífico, foram constatados apenas cinco. Turra revelou que "há uma demonização contra os frigoríficos e, às vezes, até com inverdades que ultrapassam fronteiras, e que são perigosas".

Maior proteção

Segundo o presidente da ABPA, "dos frigoríficos do mundo, nós somos os que tem a maior proteção". Afirmou que "há 200 frigoríficos no Brasil (aves, suínos e bovinos) com 500 mil trabalhadores de chão de fábrica. Foram criados 20 mil novos empregos para substituir os que foram afastados, por proteção, sem perder o trabalho. Especificou que os frigoríficos vêm investindo também nas comunidades auxiliando no combate ao coronavírus, doando material, equipamentos e investindo valores significativos no auxílio às prefeituras, no atendimento à população".

Surpresas a cada momento

O problema, assinalou Turra, "é que o coronavírus é surpreendente", e a Organização Mundial da Saúde mostra a cada dia que ela também tem dificuldade de contê-lo. "Vamos nos aprimorando e, semanalmente, nos encontramos com os técnicos dos departamentos de saúde para validar, discutir, aperfeiçoar, buscando soluções."
 
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