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Repórter Brasília

- Publicada em 30 de Junho de 2020 às 03:00

Bolsonaro baixa o tom

O presidente Jair Bolsonaro muda de postura, avaliam parlamentares e especialistas. Deixou de lado aquela figura explosiva que buscava conflitos a cada momento e está portando-se agora com mais equilíbrio, sem criticar as demais instituições. Voltou a pregar um entendimento com o Legislativo e Judiciário. Um trabalho estratégico comandado pelos militares do governo, conduz o presidente da República a avançar em agendas mais propositivas.
O presidente Jair Bolsonaro muda de postura, avaliam parlamentares e especialistas. Deixou de lado aquela figura explosiva que buscava conflitos a cada momento e está portando-se agora com mais equilíbrio, sem criticar as demais instituições. Voltou a pregar um entendimento com o Legislativo e Judiciário. Um trabalho estratégico comandado pelos militares do governo, conduz o presidente da República a avançar em agendas mais propositivas.

Menos conversas matinais

As reduções das conversas matinais, no Palácio da Alvorada, também ajudaram nessa mudança de postura, bem como o não atendimento de algumas questões cobradas pela ala ideológica do governo, como a nomeação do novo ministro da Educação indicado por militares, e não um aluno de Olavo de Carvalho.

Julgamento nesta terça-feira no TSE

A nova postura de Bolsonaro é comemorada por políticos ligados ao Palácio do Planalto. O que pode fazer o presidente voltar a colecionar polêmicas, atirando para todos os lados, é o julgamento desta terça-feira (30), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de duas ações que pedem a cassação da chapa presidencial formada por Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão, em 2018.

Energias para o governo

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"Bolsonaro precisa deixar as intrigas de lado e voltar as energias para o governo", afirmou o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT). Para o deputado federal gaúcho Lucas Redecker (PSDB, foto), "é notável a mudança de postura do presidente, de baixar um pouco o tom de voz e ter um novo perfil. O tucano avalia que "o papel do presidente da República, consiste em governar para todos e não para alguns". Segundo Redecker, "neste momento em que vivemos uma pandemia e estamos com dificuldades econômicas, com problemas políticos e de entendimento entre o próprio Executivo, devemos unir forças para fazer as coisas caminharem mais rápido".

A dor ensina gemer

Com a postura do presidente, até agora, afirma o congressista, "o grande prejudicado é o País, a população brasileira. Eu resumo numa coisa, que os antigos falam: a dor ensina a gemer". Segundo Redecker, "por tudo o que todos passaram até agora, com as dificuldades, se a consequência for, em virtude do que vai ser julgado, nas dificuldades que o presidente está tendo com o Supremo, e isso se resume num presidente com mais diálogo, maior flexibilidade, para que possa agilizar a agenda Brasil, isso se torna positivo".

Um presidente ponderado

A verdade é que o novo comportamento do presidente está chamando atenção. Ele está mais ponderado, como convém num momento de crise, em que todos devem estar unidos no mesmo objetivo: buscar uma solução para a Covid-19, que mata milhares de pessoas a cada dia.

Vítimas da Covid -19

O ex-ministro e deputado federal gaúcho Osmar Terra (MDB) fez um alerta, no Twitter, que idosos em lares de cuidadores devem receber atenção reforçada. Segundo o deputado, que é médico, a grande maioria das vítimas do coronavírus são idosos, em asilos, pessoas que já estavam em isolamento muito antes da epidemia acontecer. "Estas pessoas são mais debilitadas, e a entrada da epidemia, num asilo, é uma catástrofe." Para ele, "é necessário uma política do governo para os idosos em asilo".
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