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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Junho de 2020 às 03:00

Impasse nas eleições

 "Na Câmara, haverá muita dificuldade para aprovar essa matéria", avalia deputado federal gaúcho Afonso Motta, sobre adiamento das eleições

"Na Câmara, haverá muita dificuldade para aprovar essa matéria", avalia deputado federal gaúcho Afonso Motta, sobre adiamento das eleições


GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Para o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT, foto), "a Câmara dos Deputados está com um impasse muito grande na questão das eleições. Esse é o ponto significativo", argumenta o congressista. "O Senado aprovou em dois turnos a realização das eleições municipais, mas aqui na Câmara a gente vai ter muita dificuldade para aprovar essa matéria." Segundo o parlamentar, "por via de consequência, não aprovando essa matéria, não passando a Proposta de Emenda à Constituição aqui, as eleições ficam com a data de 4 de outubro. E corremos dois riscos: o risco é o Supremo Tribunal Federal legislar, e a Câmara, digamos assim, fica de fora".

Para o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT, foto), "a Câmara dos Deputados está com um impasse muito grande na questão das eleições. Esse é o ponto significativo", argumenta o congressista. "O Senado aprovou em dois turnos a realização das eleições municipais, mas aqui na Câmara a gente vai ter muita dificuldade para aprovar essa matéria." Segundo o parlamentar, "por via de consequência, não aprovando essa matéria, não passando a Proposta de Emenda à Constituição aqui, as eleições ficam com a data de 4 de outubro. E corremos dois riscos: o risco é o Supremo Tribunal Federal legislar, e a Câmara, digamos assim, fica de fora".

Prorrogação de mandato

Na avaliação do congressista, "toda essa expectativa dos prefeitos e vereadores, de prorrogação de mandato, neste momento, não existe. Mas lá na frente, até isso é possível, apesar de eu não acreditar", acentua Afonso Motta. E acrescenta: "o nosso partido, por exemplo, o PDT, é contra. Acho que a maioria dos partidos é contrária".

Pandemia na pauta

"A partir de agora tem muita coisa inconclusa", afirma Motta. O parlamentar questiona por quê? E responde: "Porque estão lá questões sobre a pandemia, e elas vão voltar para a pauta. Ainda não tem uma segurança, ao contrário, a gente ainda tem um volume muito grande de casos de Covid-19 no dia a dia".

Crescem os números

O parlamentar lembra que "em São Paulo, não é mais na capital, agora é no interior, com um grande caso de pessoas infectadas". Na opinião do congressista, "na região Sul do País, estão crescendo os números; no Rio de Janeiro, estão crescendo os números. Temos aí um desdobramento regional da peça que vai exigir uma atenção muito importante, não só de coordenação de planejamento, embora isso não tenha tido até agora, como de recursos, eventualmente".

Decisões do Parlamento

O parlamentar avalia que "entre as decisões do Parlamento, na próxima semana, vão voltar para a pauta as novas parcelas do auxílio emergencial. Quantas vão ser e qual é o valor? As novas parcelas do auxílio aos estados e municípios, que foram quatro. Quantas vão ser? Essa mobilização do governo para liberar os recursos para atender a micro e pequenas empresas, por exemplo, que foi criada uma expectativa, foi tomada uma decisão, o decreto foi subsidiado e não se cumpriu. Só em parte, e numa parte muito pequena".

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