Lançado pelo governo federal, o Plano Safra 2020/2021 prevê repasses de R$ 236 bilhões a produtores rurais com créditos facilitados. A proposta foi avaliada pelos parlamentares ao longo da semana. Para o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) o aumento dos recursos em relação ao plano anterior é um bom começo, considerando o momento econômico atual devido à pandemia.
Baixa taxa de juros
O deputado federal gaúcho Ubiratan Sanderson (PSL) parabeniza o governo federal pelo lançamento do plano, e afirma que "o novo plano terá baixa taxa de juros para todas as faixas de produtores rurais". O parlamentar explica que "a taxa de juros para o Pronaf, por exemplo, será de 2,75% a 4% ao ano; para os produtores médios será de 5%; e, para os demais, 6% ao ano". E destaca ainda que "o setor vai contar com R$ 179 bilhões para custeio e comercialização da safra, e outros R$ 56 bilhões para investimentos".
Financiar a agropecuária
O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB), que é coordenador da Frente Parlamentar da Agricultura na Câmara, também elogia o lançamento do Plano Safra. De acordo com o parlamentar, "o plano prevê taxas de juros mais baixas para financiar a agropecuária".
Aumento da exportação
Alceu Moreira informa que o Brasil aumentou em 17% a exportação de produtos agropecuários no último trimestre, em comparação com o mesmo período de 2019. E acrescenta "que o País registrou a maior safra de soja de todos os tempos, e não levará mais do que 10 anos para ser o maior produtor de milho do mundo".
Inclusão na política
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) defendeu, em pronunciamento, a inclusão de representantes dos setores mais vulneráveis da sociedade na política brasileira. Para o senador, "é preciso aprimorar os mecanismos de inclusão política dos setores historicamente carentes de representação". Referindo-se à participação "do negro, das mulheres, dos indígenas, da comunidade LGBT, entre outros seguimentos vulneráveis".
Regras trabalhistas
A medida provisória que flexibiliza regras trabalhistas durante a pandemia do coronavírus, que está em análise no Senado, dividiu a opinião de deputados. Arlindo Chinaglia (PT-SP) critica MP que permite mais mudanças nas leis trabalhistas, sob a justificativa de aliviar o peso da crise no Brasil. Na opinião do parlamentar, "a proposta impõe perdas aos trabalhadores, como o corte nas verbas indenizatórias". Já Ivan Valente (PSOL-SP) aponta a MP como "mentirosa, pois não ajuda os trabalhadores nem as empresas neste momento de pandemia".