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Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Junho de 2020 às 22:08

Repetir a fórmula

O governo do Estado é um plano B para o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), que ganha força entre o empresariado gaúcho. A comunidade de negócios está à procura de uma alternativa no campo liberal para reproduzir o sucesso da fórmula das eleições de 2018, quando apoiou o governador Eduardo Leite (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro (na época, PSL), no segundo turno.
O governo do Estado é um plano B para o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), que ganha força entre o empresariado gaúcho. A comunidade de negócios está à procura de uma alternativa no campo liberal para reproduzir o sucesso da fórmula das eleições de 2018, quando apoiou o governador Eduardo Leite (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro (na época, PSL), no segundo turno.

Na linha de frente

Neste momento, o nome do general Mourão está na linha de frente para a substituição do presidente da República, que está sob ameaça real de um impeachment a ser desencadeado pelo Poder Judiciário. Porém, se essa possibilidade não se concretizar, e Bolsonaro se candidatar à reeleição em 2022, provavelmente a vaga de vice será destinada a um político do centrão, como esta coluna deu em primeira mão na semana passada. Se for assim, o vice-presidente poderia ser um nome para unir todas as correntes de centro-direita no Rio Grande do Sul.

Governo de esquerda

Atualmente, esse campo se encontra dividido entre várias correntes e sob ameaça efetiva de uma restauração de um governo de esquerda no Estado. Outras lideranças estão trabalhando as bases partidárias. O mais evidente é o senador Luis Carlos Heinze, do PP, que já estava se posicionando em 2018, quando teve de abrir mão para o seu partido indicar a então candidata nacional a vice-presidente, a então senadora Ana Amélia Lemos (PP). Em 2022, pode ser que ele uma vez mais tenha de abrir espaço para a ex-senadora: ela seria candidata forte ao governo do Estado ou, em caso de outra composição, disputar o Senado de novo. Onyx Lorenzoni (DEM), ministro da Cidadania, disse há poucas semanas, em entrevista à coluna, que o sonho de um dia governar o Rio Grande "é algo que carrego no meu coração".

Prefeitos no Palácio

Também é nome forte ao Piratini em 2022 o do atual prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), se for reeleito com uma margem convincente de votos em novembro próximo. O Rio Grande do Sul tem tradição de eleger ex-prefeitos da Capital como governador, casos de Ildo Meneghetti, Leonel Brizola, Olívio Dutra (PT) e Tarso Genro (PT). Não seria novidade o jovem prefeito subir a Rua da Ladeira, indo do Paço Municipal ao Palácio Piratini.

Plataforma para Jair Bolsonaro

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O importante, na visão nacional das eleições gaúchas, é criar uma boa plataforma para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro ou do candidato apoiado pelo setor conservador. Neste sentido, a eleição municipal é o primeiro obstáculo. Uma vitória em Porto Alegre é meio caminho para a eleição do novo governador em 2022.

Candidato de sacrifício

No campo da esquerda não há, ainda, candidato definitivo. Embora a prefeitura de Porto Alegre fosse, no passado, a grande vitrine do PT, não há nomes novos, fora dos consagrados Olívio Dutra, Tarso Genro e Raul Pont para o governo em 2022. As demais alternativas estão verdes ou são improváveis, como o senador Paulo Paim, bom de voto, mas com resistências no partido. Paim é a grande zebra petista. Em Brasília, é bem aceito. Entretanto, como a luta pelo Piratini é dada como perdida pela esquerda, Paim pode ser escalado para o cadafalso. E, bem, o metalúrgico é dado a surpresas.
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