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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Junho de 2020 às 03:00

Bolsonaro: decisões no STF e TSE

O grande ponto de atenção esta semana, em Brasília, continua sendo o desdobramento no Supremo Tribunal Federal do inquérito das fake news, que começou investigando ações contra ministros do STF. O julgamento será retomado nesta quarta-feira. Até agora votaram apenas o relator do inquérito, ministro Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia. Há muita expectativa também pelo compartilhamento de provas desse inquérito com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso porque o ministro Alexandre de Moraes deve decidir se as provas do inquérito podem ou não serem usadas no processo que apura o pedido de cassação da chapa presidencial eleita em 2018. O processo preocupa o Palácio do Planalto.
O grande ponto de atenção esta semana, em Brasília, continua sendo o desdobramento no Supremo Tribunal Federal do inquérito das fake news, que começou investigando ações contra ministros do STF. O julgamento será retomado nesta quarta-feira. Até agora votaram apenas o relator do inquérito, ministro Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia. Há muita expectativa também pelo compartilhamento de provas desse inquérito com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso porque o ministro Alexandre de Moraes deve decidir se as provas do inquérito podem ou não serem usadas no processo que apura o pedido de cassação da chapa presidencial eleita em 2018. O processo preocupa o Palácio do Planalto.

Silêncio preocupa

Os inquéritos que tramitam nessas duas cortes que têm relação com o Palácio do Planalto preocupam assessores e ministros próximos do presidente. Sobre o ataque com fogos de artifício, na noite de sábado, Jair Bolsonaro optou pelo silêncio, o que vem gerando protestos internos dos ministros. O temor é que o silêncio do presidente da República passe a impressão de que o governo está dando um "aval informal" ao fato.

Sem muitos efeitos

Ao ser questionado a respeito das decisões que possam ser tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, o deputado federal gaúcho Lucas Redecker (PSDB) disse acreditar que não terão grandes consequências: "Não vejo grandes aprofundamentos de evoluções com efeitos muito grandes em relação a própria questão do presidente da República, enfim, acho que o presidente está construindo uma base na Câmara, no Congresso Nacional, o que vai blindar algumas coisas que possam ser discutidas, no Congresso Nacional, em relação ao mandato. A minha grande preocupação é que isso se torne uma disputa entre poderes, e que isso prejudique o todo, não vou dizer uma disputa de beleza, mas uma disputa que não teria necessidade de estar ocorrendo agora e, se ambos tivessem cautela e serenidade, não estaríamos passando por isso", acredita o parlamentar.

Disputa política

Para o deputado, "nada está acontecendo sem motivação, por acaso, de graça, agora o que é preciso evitar é justamente disputa política e de interesses em todo esse ciclo de ações que estão acontecendo, porque isso não agrega em nada nesse momento a situação do país no combate à pandemia e à crise econômica".

Nova crise

"A gente pode ver aí que tem a perspectiva do mundo de uma nova crise, a situação de lockdown em alguns lugares, a situação de isolamento, enfim, agora as bolsas estão caindo a semana inteira, a economia, um colapso, e quanto mais a gente tiver estímulos que façam com que a economia seja prejudicada e a crise seja agravada, mais o Brasil vai demorar para sair da crise e mais economicamente as nossas empresas, quem produz, continuará sendo afetado", aponta Redecker.

Serenidade e cautela

Para o congressista, "o resumo de tudo isso, claro tem que ter a investigação, e os excessos e as disputas políticas têm que ter, acho que as palavras corretas, são serenidade e cautela, para cada ação que for tomada através ou do Supremo ou do presidente da República, do próprio Congresso Nacional". Na opinião do tucano, "é pensar duas vezes do efeito que isso vai tertanto na crise econômica, quanto na crise de saúde", salienta.
 
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