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Repórter Brasília

- Publicada em 10 de Junho de 2020 às 03:00

Em busca da paz institucional

O presidente do Supremo, Dias Toffoli, falando a magistrados brasileiros, pregou "a paz institucional". Disse que o grande desafio do momento é a pandemia do coronavírus e a crise econômica que se avizinha. O presidente do STF, criticou atitudes dúbias do presidente Jair Bolsonaro, e disse que "a conduta do chefe do executivo assusta a sociedade brasileira".
O presidente do Supremo, Dias Toffoli, falando a magistrados brasileiros, pregou "a paz institucional". Disse que o grande desafio do momento é a pandemia do coronavírus e a crise econômica que se avizinha. O presidente do STF, criticou atitudes dúbias do presidente Jair Bolsonaro, e disse que "a conduta do chefe do executivo assusta a sociedade brasileira".

Caminho sem volta

O deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB) comentou o pronunciamento do presidente do Supremo. Ele considera que existem diversas lideranças com o objetivo de amenizar um pouco a situação, bastante complicada, que nós estávamos nos direcionando. O perigo, é de ir longe demais, daqui um pouco talvez não desse mais nem para voltar facilmente atrás, porque vai explodindo todas as pontes, e é difícil retornar. Será um caminho sem volta.

Integração entre os Poderes

Na avaliação do parlamentar, "os presidentes, tanto do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM) quanto da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e alguns atores do próprio governo, que não o presidente, buscam uma integração entre os poderes. E, agora, o presidente do Supremo que tomou a posição enérgica e ponderada, ao mesmo tempo. Uma posição centrada, botando a bola no chão, mas ao mesmo tempo centrada um pouco no posicionamento, para botar um pouco o trem, que estava bastante desgovernado, em cima dos trilhos".

Em cima de mim, não

Na opinião de Giovani Fletes, "é hora de parar de flertar com coisas que são impossíveis diante da nossa lei maior, a Constituição. É o caso de uma medida de exceção. E foi tudo para dizer que o presidente tinha que parar com essas dualidades. Quer dizer, morde e assopra, não é por aí. Chama de fdp no público, e depois pede desculpa no privado. É bem isso". Na avaliação do deputado, "ele fala para os seus que estão no cercado, e depois pede desculpa a todos. É hora também de parar com a dualidade de ser presidente e querer se isentar de qualquer responsabilidade. Quer dizer, não joguem em cima de mim os corpos, nem o desemprego".

Bom senso e razoabilidade

O congressista avaliou a postura do presidente Bolsonaro e, dos grandes empresários e lideranças empresariais que estiveram com ele para falar que o dinheiro não estava chegando lá na ponta do financiamento, anunciado pelos bancos, e pelos bancos oficiais. "Ao invés de dar encaminhado de solução àquilo, que me parece que não chegou a contento, viu como uma alternativa de ir para cima do Supremo e jogar no colo do STF a decisão que eles tomaram pela inanição, pela falta de assumir esse papel". Segundo o parlamentar, "não existe espaço vago em política, e numa pandemia o espaço que mais deveria estar ocupado é exatamente aquele de quem preside. Então não se exige grandes luzes, mas bom senso e razoabilidade, e acho que já seria lógica, que já seria o suficiente".
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