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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Junho de 2020 às 20:39

Eleições municipais

Margarete Ferrete, preside a Granpal

Margarete Ferrete, preside a Granpal


JESIEL BOSCHETTI/PREFEITURA DE NOVA SANTA RITA/DIVULGAÇÃO/JC
A indefinição sobre o próximo calendário eleitoral foi um dos temas da reunião entre prefeitos e representantes gaúchos no Congresso. No encontro promovido pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), presidida por Margarete Ferreti (PT), prefeita de Nova Santa Rita (foto), participaram os três senadores gaúchos - Lasier Martins (Pode), Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT) -, além do deputado federal Giovani Cherini (PL), coordenador da bancada gaúcha na Câmara.
A indefinição sobre o próximo calendário eleitoral foi um dos temas da reunião entre prefeitos e representantes gaúchos no Congresso. No encontro promovido pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), presidida por Margarete Ferreti (PT), prefeita de Nova Santa Rita (foto), participaram os três senadores gaúchos - Lasier Martins (Pode), Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT) -, além do deputado federal Giovani Cherini (PL), coordenador da bancada gaúcha na Câmara.
Não há consenso
A opinião não é consensual entre os líderes municipais. Há quem defenda postergar para 2022, unificando os pleitos. José Sperotto (PTB), de Guaíba, destacou que o momento pede economia de recursos públicos e, por isso, uma eleição nessas condições seria um grave erro. Outros, como o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal (Progressistas), entendem que qualquer extensão de mandato seria uma injustiça com a decisão popular. "Entendo que as eleições precisam acontecer em outubro, de uma forma mais digital, obviamente. E, se não for possível, que se pense no início do próximo ano, com um tempo adequado para transição", sugeriu. Miki Breier (PSB), de Cachoeirinha, e Daiçon da Silva (MDB), de Santo Antônio da Patrulha, concordam com a visão, alegando que a decisão popular precisa ser respeitada.
Como Brasília vê
Abertos para ouvir, os senadores gaúchos entendem que agora não é momento de divergências, mas de construção coletiva. "Tudo que for para o bem do País e para melhorar a vida nas cidades tem a nossa chancela", argumentou Paim. Lasier Martins e Luis Carlos Heinze adiantaram que, pela movimentação do Senado, é pouco provável que as eleições sejam unificadas em 2022. Segundo eles, a tendência é realizar o pleito após outubro. Entretanto, os prefeitos da Granpal, em unanimidade, estão relutantes com a hipótese do evento eleitoral acontecer em dezembro. "Isso dificultaria uma série de questões, como a transição e o encerramento das contas", apontou a presidente da Granpal, Margarete Ferretti, de Nova Santa Rita.
Agenda de problemas
A semana começa com uma agenda carregada de problemas para o presidente Jair Bolsonaro. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, marcou para quarta-feira (10) o julgamento, pelo Plenário, da ação que questiona a tramitação do inquérito que apura ataques e ameaças aos ministros e a disseminação de fake news. Já o Superior Tribunal Eleitoral analisa, nesta terça-feira, o julgamento de duas ações que pedem a cassação do presidente Jair Bolsonaro e também do vice-presidente Hamilton Mourão por irregularidades na campanha eleitoral de 2018. Segundo fontes da própria corte, os processos não têm muitas chances de serem levados adiante.
Aproximação com o Supremo
Enquanto isso, na linha de frente do Palácio do Planalto, generais se movimentam para buscar uma aproximação com o Supremo depois de tantos desgastes entre governo e Judiciário. Essa aproximação é vista com certa desconfiança pelos integrantes do Judiciário. O ministro Luiz Roberto Ramos, que é um hábil articulador político do governo, foi conversar com a ministra gaúcha, Rosa Weber, do STF. Além dos inquéritos, com investigações que podem chegar no núcleo familiar do presidente da República, a ala militar tem a preocupação de desfazer mal-estar, de uma ameaça à ruptura institucional.
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