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Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Maio de 2020 às 21:47

Desempregados assustam

A semana começa com o ministro Paulo Guedes, da Economia, com sua luneta assestada no Hemisfério Norte, procurando determinar o impacto da notícia assustadora que vem dos Estados Unidos: neste fim de semana, a maior economia do mundo passou a barreira dos 40 milhões de desempregados oficiais, aqueles que pediram o salário-desemprego. É a ruína de todo um sistema: 10% da população norte-americana desempregada é um sinal apavorante para as perspectivas da produção e dos serviços para os próximos meses. No mesmo sentido, as previsões de depressão da economia brasileira sinalizam na mesma direção, indicando que o Novo Mundo será gravemente afetado pela pandemia da Covid-19 na sua totalidade.
A semana começa com o ministro Paulo Guedes, da Economia, com sua luneta assestada no Hemisfério Norte, procurando determinar o impacto da notícia assustadora que vem dos Estados Unidos: neste fim de semana, a maior economia do mundo passou a barreira dos 40 milhões de desempregados oficiais, aqueles que pediram o salário-desemprego. É a ruína de todo um sistema: 10% da população norte-americana desempregada é um sinal apavorante para as perspectivas da produção e dos serviços para os próximos meses. No mesmo sentido, as previsões de depressão da economia brasileira sinalizam na mesma direção, indicando que o Novo Mundo será gravemente afetado pela pandemia da Covid-19 na sua totalidade.

Brasil e Estados Unidos em crise

Brasil e Estados Unidos em crise é um péssimo sinal para nosso continente. As Américas dependem fundamentalmente das economias dos dois gigantes. No caso norte-americano, o mundo interior vai sentir a queda vertiginosa. Nunca, nem mesmo em tempo de guerra, a atividade produtiva teve um mergulho tão profundo em tão pouco tempo.

Receita para a tempestade

Há quatro meses, os Estrados Unidos estavam com menos de 2% de desemprego e ofereciam à sua população em crescimento econômico perto de 4%. Já o Brasil ainda não pode medir o impacto da paralisação dos negócios e dos serviços. Seja como for, tudo aconteceu com tamanha rapidez que ainda não deu para sentir. É isso que o ministro Paulo Guedes está procurando captar, antes de apresentar sua receita para o País atravessar a tempestade.

Supremo desafia Executivo

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Também na política a semana começa sob um leque de dúvidas simultâneas poucas vezes vistas na história do Brasil. Não há um só segmento da vida nacional apontando para cenários claramente identificáveis. Em Brasília, tanto a administração do Executivo como os outros dois Poderes mostram-se abalados pelas incertezas da conjuntura. A própria presidência da República foi posta em xeque pelo ministro Celso de Mello (foto), do STF, encaminhando para a PGR o pedido para vasculhar a intimidade do telefone particular do chefe do governo. Com tal ato, o veterano ministro, às vésperas de sua aposentadoria, expõe o tribunal ao risco de desafiar abertamente, por fato sem tamanha relevância, um outro poder da República. Nuvens negras toldam o céu do Planalto Central.

Eleições municipais

Enquanto o Judiciário tenta botar o presidente nas cordas, o Legislativo deve decidir, nesta semana, sobre um dos temas mais sensíveis do calendário eleitoral: mantém ou adia as eleições municipais deste ano? Para os atuais prefeitos de capitais do Sul, interessa manter a data de outubro. Todos são candidatos à reeleição, Rafael Greca, de Curitiba; Gian Loureiro, de Florianópolis; e Nelson Marchezan Júnior, de Porto Alegre. Com forte exposição nas mídias durante a pandemia, aliviados dos piores momentos pela fraca contaminação na região, os três do Sul já arrancam com os pneus quentes. Pontos a favor.

Pandemia rumo ao Sul

Mas não é céu de brigadeiro. A previsão das autoridades sanitárias é que a pandemia deve chegar ao Sul do Brasil a partir da semana que vem. Então, os prefeitos e governadores vão se enfrentar com os dramas da Covid-19.
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