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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Maio de 2020 às 03:00

Ajuda a estados e municípios

Fachada do Congresso Nacional - Foto Jefferson Rudy - Agência Senado

Fachada do Congresso Nacional - Foto Jefferson Rudy - Agência Senado


/JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
O mês de maio inaugura-se, em Brasília, com o Congresso virtual debatendo o formato e os valores da ajuda federal aos estados e municípios, todos de pires na mão abalados pelos efeitos catastróficos da pandemia sobre as contas púbicas. A Câmara aprovou, o Senado modificou, e voltou para os deputados a solução emergencial que é a esperança de governadores e prefeitos chegarem respirando às eleições de outubro.
O mês de maio inaugura-se, em Brasília, com o Congresso virtual debatendo o formato e os valores da ajuda federal aos estados e municípios, todos de pires na mão abalados pelos efeitos catastróficos da pandemia sobre as contas púbicas. A Câmara aprovou, o Senado modificou, e voltou para os deputados a solução emergencial que é a esperança de governadores e prefeitos chegarem respirando às eleições de outubro.

Dramas orçamentários

Nem todos terão aí uma solução para seus dramas orçamentários. Os estados e municípios costeiros petróleo-dependentes, que têm parte substancial de suas receitas os royalties do óleo extraído de seus mares, continuarão na corda bamba, até que a crise internacional do setor seja superada e os preços voltem a irrigar os tesouros desses entes federados. Entretanto, o Rio Grande do Sul, mesmo sem produzir uma só gota do outrora chamado "ouro negro", também está sendo castigado pelas quedas de preços e de consumo.

Gula tributária

No Rio Grande do Sul, a cadeia do petróleo é uma de suas principais fontes de receita. Estima-se que cerca de 17% da sua arrecadação venham das refinarias, do Polo Petroquímico (primeira e segunda gerações) e, também, uma parte bem menor, da indústria de transformação final (terceira geração). Na industrialização de produtos derivados, o filé mignon dessa indústria, o estado pouco aproveita, tolhido pela gula tributária, pois as matérias primas petroquímicas são exportadas para os estados vizinhos, que oferecem melhores condições aos fabricantes.

Proteção política

Nessa configuração, o Rio Grande está ao lado de Japão, Alemanha, Franças e outros países do primeiro mundo que, mesmo sem produzir uma só gota, têm no petróleo uma das principais riquezas. Isto se deve, fundamentalmente, à proteção política de seus filhos, quando detiveram o comando do País. Getúlio Vargas, João Goulart e Ernesto Geisel deram ao estado plantas que, pela lógica, deveriam ir para outros mais bem localizados.

Gaúchos e mineiros

Getúlio, na década de 1930, viabilizou para um grupo de empreendedores de Uruguaiana, que operavam uma pequena destilaria de petróleo, a construção de uma refinaria na cidade de Rio Grande, a primeira do Brasil. Na década de 1950, o então vice-presidente João Goulart, dividiu irmãmente com Minas Gerais do presidente Juscelino Kubitschek, a construção de uma refinaria da Petrobras. Os gaúchos ganharam a Alberto Pasqualini, em Esteio, e os mineiros a Pereira Passos, em Betim. Na década de 1970, Geisel bateu sua caneta e botou o Polo Petroquímico em Triunfo.

Proposta do PTB

A carta aberta que o PTB pretende entregar ao presidente Jair Bolsonaro após o Dia das Mães foi discutida, ao longo da última semana, por lideranças do partido sob o comando do presidente nacional, Roberto Jefferson. Nesta semana, o documento recebe as sugestões de pensadores do trabalhismo para retomada da economia e geração de emprego.
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