Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Maio de 2020 às 22:28

Argentina fora do Parlasul

O deputado federal gaúcho Heitor Schuch

O deputado federal gaúcho Heitor Schuch


CHICO FERREIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A grande questão que está sendo discutida no Parlasul - Parlamento do Mercosul - é que a Argentina pediu para sair do bloco do Mercosul, informou o deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB, foto), um dos representantes do Brasil no Parlasul. Segundo o parlamentar, "isso dialoga com o tamanho do Mercosul, dialoga com a conjuntura toda. É, na verdade, um novo Mercosul". O congressista compara com o que aconteceu no Brexit, "o Reino Unido saiu, o euro ficou menor. A pergunta é: quem ganhou com isso? Quem saiu ficou maior? Não. E quem ficou também ficou menor e nós estamos caminhando aqui pelo mesmo caminho", compara o deputado.
A grande questão que está sendo discutida no Parlasul - Parlamento do Mercosul - é que a Argentina pediu para sair do bloco do Mercosul, informou o deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB, foto), um dos representantes do Brasil no Parlasul. Segundo o parlamentar, "isso dialoga com o tamanho do Mercosul, dialoga com a conjuntura toda. É, na verdade, um novo Mercosul". O congressista compara com o que aconteceu no Brexit, "o Reino Unido saiu, o euro ficou menor. A pergunta é: quem ganhou com isso? Quem saiu ficou maior? Não. E quem ficou também ficou menor e nós estamos caminhando aqui pelo mesmo caminho", compara o deputado.

Falta de diálogo

Na avaliação do deputado Heitor Schuch, "tem chance de a Argentina sair. Ela está numa posição muito diferente dos outros países. É a falta de diálogo, nosso presidente andou falando lá que era para votar no (Mauricio) Macri, enfim, tudo tem influência". Para o parlamentar, "o que deixa a gente mais chateado, é que nós vendemos muita coisa para a Argentina: produtos agrícolas, sapatos, entre outros. E, como a relação entre governos não é boa, o empresário tem ainda mais serviço para exportar". Na opinião do deputado, "para se resolver essa questão, não adianta só a vontade do Legislativo. Quem tem que fazer a diferença é o debate com o Executivo".

Sérgio Moro na política

Há grande expectativa sobre os próximos passos do ex-ministro Sérgio Moro, caso ele decida trilhar os caminhos da política. Embora seja apontado pela mídia e por admiradores como nome forte para a presidência da República, os observadores de seu estado aventam mais realista a possibilidade de um recuo que, nesse caso, seria a disputa de um cargo no Estado nas eleições de 2022: governador, pouco provável; senador, mais possível; ou deputado federal. Uma saída viável para continuar no cenário, relata o jornalista José Antônio Severo.

Puxador de votos

O ex-ministro Moro tem um convite firme do senador Alvaro Dias - também ex-governador e candidato a presidente da República - para filiar-se a seu partido, o Podemos, o mesmo do senador gaúcho Lasier Martins. Nesse caso, seria um puxador de votos poderoso no Paraná. Antes de decidir sua posição, caso entre realmente nesse partido, terá de esperar pela definição do senador, que termina seu mandato nesta legislatura. Caso Alvaro Dias tente, mais uma vez, a presidência, Moro poderia ser o candidato a governador. Na hipótese de o senador decidir voltar ao Palácio Iguaçu, poderia disputar sua vaga na Câmara Alta. Finalmente, se não estiver disposto a se apresentar numa campanha majoritária, seria um nome certo na Câmara dos Deputados.

Dinheiro para saúde

No último ano, o Rio Grande do Sul recebeu de uma única fonte R$ 32,6 milhões na área da saúde. Ainda mais necessário em tempos de pandemia. Tratam-se de emendas indicadas pelo médico e deputado federal gaúcho Pedro Westphalen (PP). Os recursos chegaram a 108 municípios do Estado. Embora a destinação vá, na maioria das vezes, para as prefeituras, 47 hospitais foram diretamente beneficiados. "Foram anos da minha vida dedicados à medicina. Reconheço a necessidade da infraestrutura para resolutividade na saúde. Essa condição de trabalho que impacta na reabilitação do paciente é indispensável nos grandes centros, mas também nas cidades do interior", afirmou o progressista.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO