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Repórter Brasília

- Publicada em 29 de Abril de 2020 às 22:34

Impeachment ou CPI

Continuam repercutindo fortemente as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, ao deixar o governo disparando contra o presidente Jair Bolsonaro. As denúncias tem sido alvo de debates ao longo da semana em todas as esferas da política, com tentativas de encaminhamento de impeachment ou CPI. O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) vêm debatendo as medidas que o Parlamento deveria tomar a respeito. Para o democrata, "não existe um fato determinado" que possa levar ao afastamento do presidente, que, segundo ele, "vem sendo perseguido de uma forma sistemática". Já para o líder da oposição, Randolfe Rodrigues, "Bolsonaro desestabiliza o País, que enfrenta uma pandemia, e deve ser investigado diante da gravidade das acusações."
Continuam repercutindo fortemente as acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, ao deixar o governo disparando contra o presidente Jair Bolsonaro. As denúncias tem sido alvo de debates ao longo da semana em todas as esferas da política, com tentativas de encaminhamento de impeachment ou CPI. O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) vêm debatendo as medidas que o Parlamento deveria tomar a respeito. Para o democrata, "não existe um fato determinado" que possa levar ao afastamento do presidente, que, segundo ele, "vem sendo perseguido de uma forma sistemática". Já para o líder da oposição, Randolfe Rodrigues, "Bolsonaro desestabiliza o País, que enfrenta uma pandemia, e deve ser investigado diante da gravidade das acusações."

Não é o momento para CPI

O senador Chico Rodrigues "entende que com uma situação gravíssima que o país vive, que é o coronavírus, que tem inquietado a população brasileira, o governo federal, os governos estaduais, não é momento para se instalar CPI". Ele argumenta que "não existe um fato determinado que possa realmente levar a esse processo". Enquanto isso, o governo continua sobre intenso tiroteio de todos os lados. Agora, já são 29 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, com todas as motivações possíveis imagináveis.

"Só quero a verdade"

Entre Moro e Bolsonaro, afirma Randolfe Rodrigues, "eu não quero nem um lado e nem outro, eu só quero a verdade". Segundo o líder da oposição, "se a razão para a exoneração do Sérgio Moro foi a popularidade dele, isso só mostra o quanto vil e baixo tem sido o governo de Jair Bolsonaro. O que ocorre, é que tem três acusações graves. E em uma das acusações feitas por Moro, até então ministro da Justiça, é vítima de falsidade ideológica. Sérgio Moro disse durante seu pronunciamento de pedido de demissão: eu não subscrevi o Decreto de afastamento do Diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Não subscrevi esse Decreto. Então ele é vítima nessa acusação. Assim como na outra ele mostra as provas de obstrução a justiça. Tem o diálogo com o presidente da República, em que está comprovado que o presidente quer interferir em investigações em curso", sentenciou o senador.

Briga de comadre

"Já pediram para eu assinar o pedido de CPI", afirmou o senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP, foto). "Não assino. Isso é o seguinte: um disse o outro disse, parece briga de comadre. Não tem nada disso." O senador Heinze não vê chances desse pedido de CPI andar no Congresso Nacional. Para o senador, que também é defensor do agronegócio, "o que devemos nos preocupar, agora, é com os assuntos que realmente preocupam o País, como é o caso do coronavírus e da recuperação da economia, cujo fortalecimento já foi sinalizado pelo presidente Jair Bolsonaro juntamente com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no início da semana".

Mortes por coronavírus

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a imprensa, governadores e prefeitos. Reclamou da repercussão do que ele disse na terça-feira, quando foi perguntado sobre o fato de o Brasil ter mais óbitos que a China e disse: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?".
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