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Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Abril de 2020 às 03:00

Joãozinho do passo certo

"O Brasil deveria estar numa grande união em torno do enfrentamento do coronavírus. Não pode ser o Joãozinho do passo certo com relação ao resto do mundo", afirmou o ex-governador gaúcho Germano Rigotto (MDB). O presidente Bolsonaro fala, por exemplo, salienta o ex-governador, que "70% da população vai ser infectada. Então a situação é irreversível, não tem volta", alerta Rigotto. Lembrando que "ele não se dá conta que o mundo inteiro enfrenta essa crise, e que precisava fazer o que fizeram; quarentena. Nós fizemos menos que outros países na busca do combate do coronavírus", lamenta.
"O Brasil deveria estar numa grande união em torno do enfrentamento do coronavírus. Não pode ser o Joãozinho do passo certo com relação ao resto do mundo", afirmou o ex-governador gaúcho Germano Rigotto (MDB). O presidente Bolsonaro fala, por exemplo, salienta o ex-governador, que "70% da população vai ser infectada. Então a situação é irreversível, não tem volta", alerta Rigotto. Lembrando que "ele não se dá conta que o mundo inteiro enfrenta essa crise, e que precisava fazer o que fizeram; quarentena. Nós fizemos menos que outros países na busca do combate do coronavírus", lamenta.

Responsabilidade de articulação

Para Germano Rigotto, "o presidente Jair Bolsonaro tem a responsabilidade da articulação, a capacidade de diálogo, e de mostrar caminhos; sem raiva, sem ódio". O ex-governador acentua "que o governo tem que construir através do diálogo as alternativas que possam ser exatamente aquelas que o governo quer, mas melhorando, aperfeiçoando, e até aceitando as sugestões que venham do Congresso ou de fora do Congresso. Essa é a função do Executivo", enfatizou.

Fanatismo de lado a lado

"São coisas que não dá para entender", assinala o ex-governador gaúcho. "Esta radicalização entre esquerda e direita, este processo de radicalização, e o fanatismo de lado a lado, ele na verdade não leva a absolutamente nada, e conduz à possibilidade de um rompimento ali na frente, com consequências terríveis."

Eleições de 2022

Na avaliação de Rigotto, "não é hora de pensar se este vai ser candidato a presidente, aquele vai ser candidato a presidente em 2022, esse está tomando uma medida para se promover". Para Rigotto é hora de esquecer a eleição de 2022. "Esquece isso, foca no problema real. Eu estou falando de pessoas próximas ao Bolsonaro que às vezes o levam a isso. Mas não é só o Bolsonaro que está pensando em 2022. Tem muito mais gente aí, e isso é um crime contra o País."

Crescimento na visão do FMI

Pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia regional deve recuar 5,2% em 2020, número muito parecido com o estimado para o Brasil (-5,3%). Para o conjunto, o fundo prevê repique de 3,4% em 2021, seguido de crescimento anual de 2,7% entre 2022 e 2025. No caso brasileiro, as projeções indicam expansão de 2,9% no próximo ano, e de 2,4% no período seguinte. A análise é do diretor do FMI, Alejandro Werner.

Construção coletiva

Para o deputado federal gaúcho Pedro Westphalen (PP) "a estimativa de recuo na economia, aqui e lá fora, reflete toda a extrema dificuldade do momento que vivemos. Os impactos sociais e econômicos já estão sendo sentidos, e a retomada nesse contexto será ainda mais lenta". Na opinião do parlamentar, "para superarmos a situação e todos esses complexos desafios, precisaremos de união e construção coletiva. Não há mágica, tampouco solução fácil". O parlamentar avalia que, "o caminho será duro, e passa por decisões que precisam ser tomadas com responsabilidade e visão de futuro. Ninguém pode se isentar de seu compromisso com o Brasil; e eu farei a minha parte como político e cidadão".
 
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