Na opinião do deputado federal gaúcho Marlon Santos (PDT, foto), "a situação da crise do coronavírus, na verdade, existe uma certa periculosidade que não deixa de ser diferente todo o inverno". Segundo o parlamentar, "a cada 10 anos, normalmente a cepa viral consegue ser mais violenta do que os outros anos, como é o caso de agora".
Necessidades governamentais
"O problema é que o coronavírus também vai ao encontro de algumas necessidades governamentais mundiais", afirma o congressista, acrescentando que: "além de já ter uma certa letalidade, a pandemia se deu muito mais porque a forma de noticiar o vírus foi um tanto quanto tardia por parte da China e espalhafatosa por parte de outros países".
Estabilizou governos
Na avaliação do deputado, "o coronavírus estabilizou muitos governos que estavam cambaleantes, como é o caso de Nicolas Maduro, na Venezuela". O parlamentar argumenta dizendo: "e não eram poucos no mundo nesse momento. Nós tínhamos ali governos europeus em risco, que vai desde a questão do Brexit, na Inglaterra, a insalubridade bem grande na Itália; no sentido de não fazer governo". O deputado afirma que só está "contextualizando para mostrar como a pandemia foi benéfica do ponto de vista politiqueiro". E salientou alguns pontos como exemplo: "imagina assim o Maduro; a guerra provável entre Irã e Estados Unidos foi para o espaço, e foi conveniente para os dois países, porque ninguém mais queria que isso acontecesse devido às eleições norte-americanas", argumenta.
Benefícios politiqueiros
"O coronavírus beneficia de forma politiqueira o Brasil", acentuou o deputado do PDT. E explica: "porque um juiz, terça-feira, fez o jogo inclusive daqueles que não queriam eleições municipais esse ano, e com isso, prefeitos cambaleantes vão conseguir prorrogar mandatos, vereadores também. Acusação de esquerda, de direita e de centro, para todo lado. Isso facilita o ócio em todos os sentidos, e faz um prolongamento eleitoral violento", enfatiza o parlamentar.
Pânico da população
Para o parlamentar, "o coronavírus, de tudo que se passa, ele não tem 50% da letalidade que dizem ter. Os profissionais da saúde, de tão aturdidos, não conseguem dizer o contrário. E isso atrapalha muito o sistema, porque o pânico da população é conhecido desde a época das cavernas". Segundo Marlon Santos, "o coronavírus é uma coisa benéfica para governos cambaleantes. E isso atrapalha todo o jogo".
Impossível não ter caos
O congressista questiona: "O que é o futuro próximo?". E responde: "Caos absoluto, porque é impossível não ter caos, é impossível a economia não ficar abalada. E a economia e a saúde andam lado a lado; não adianta a gente achar que não". Ele continua com seu questionamento: "O que é que vai acontecer logo ali na frente?". Para logo em seguida responder: "Pobreza absoluta. E sinceramente, se o pessoal não tiver um cuidado muito grande daqui para frente e não acalmar as pessoas, o cidadão trabalhador vai tender a uma guerra civil".