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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Abril de 2020 às 03:00

Governos cambaleantes


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Na opinião do deputado federal gaúcho Marlon Santos (PDT, foto), "a situação da crise do coronavírus, na verdade, existe uma certa periculosidade que não deixa de ser diferente todo o inverno". Segundo o parlamentar, "a cada 10 anos, normalmente a cepa viral consegue ser mais violenta do que os outros anos, como é o caso de agora".
Na opinião do deputado federal gaúcho Marlon Santos (PDT, foto), "a situação da crise do coronavírus, na verdade, existe uma certa periculosidade que não deixa de ser diferente todo o inverno". Segundo o parlamentar, "a cada 10 anos, normalmente a cepa viral consegue ser mais violenta do que os outros anos, como é o caso de agora".

Necessidades governamentais

"O problema é que o coronavírus também vai ao encontro de algumas necessidades governamentais mundiais", afirma o congressista, acrescentando que: "além de já ter uma certa letalidade, a pandemia se deu muito mais porque a forma de noticiar o vírus foi um tanto quanto tardia por parte da China e espalhafatosa por parte de outros países".

Estabilizou governos

Na avaliação do deputado, "o coronavírus estabilizou muitos governos que estavam cambaleantes, como é o caso de Nicolas Maduro, na Venezuela". O parlamentar argumenta dizendo: "e não eram poucos no mundo nesse momento. Nós tínhamos ali governos europeus em risco, que vai desde a questão do Brexit, na Inglaterra, a insalubridade bem grande na Itália; no sentido de não fazer governo". O deputado afirma que só está "contextualizando para mostrar como a pandemia foi benéfica do ponto de vista politiqueiro". E salientou alguns pontos como exemplo: "imagina assim o Maduro; a guerra provável entre Irã e Estados Unidos foi para o espaço, e foi conveniente para os dois países, porque ninguém mais queria que isso acontecesse devido às eleições norte-americanas", argumenta.

Benefícios politiqueiros

"O coronavírus beneficia de forma politiqueira o Brasil", acentuou o deputado do PDT. E explica: "porque um juiz, terça-feira, fez o jogo inclusive daqueles que não queriam eleições municipais esse ano, e com isso, prefeitos cambaleantes vão conseguir prorrogar mandatos, vereadores também. Acusação de esquerda, de direita e de centro, para todo lado. Isso facilita o ócio em todos os sentidos, e faz um prolongamento eleitoral violento", enfatiza o parlamentar.

Pânico da população

Para o parlamentar, "o coronavírus, de tudo que se passa, ele não tem 50% da letalidade que dizem ter. Os profissionais da saúde, de tão aturdidos, não conseguem dizer o contrário. E isso atrapalha muito o sistema, porque o pânico da população é conhecido desde a época das cavernas". Segundo Marlon Santos, "o coronavírus é uma coisa benéfica para governos cambaleantes. E isso atrapalha todo o jogo".

Impossível não ter caos

O congressista questiona: "O que é o futuro próximo?". E responde: "Caos absoluto, porque é impossível não ter caos, é impossível a economia não ficar abalada. E a economia e a saúde andam lado a lado; não adianta a gente achar que não". Ele continua com seu questionamento: "O que é que vai acontecer logo ali na frente?". Para logo em seguida responder: "Pobreza absoluta. E sinceramente, se o pessoal não tiver um cuidado muito grande daqui para frente e não acalmar as pessoas, o cidadão trabalhador vai tender a uma guerra civil".
 
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