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Repórter Brasília

- Publicada em 25 de Março de 2020 às 21:51

Debate agora é sobre coronavírus

 GRANDE EXPEDIENTE - DEP. AFONSO MOTTA (PDT - RS)   DATA: 19/08/2015

GRANDE EXPEDIENTE - DEP. AFONSO MOTTA (PDT - RS) DATA: 19/08/2015


/GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT) disse que se recusa a debater, neste momento, a transferência das eleições, "porque acho que é um desserviço devido ao momento que estamos vivendo". Afirmou que, "na hipótese da inviabilidade das eleições, vou acompanhar a transferência". O parlamentar adiantou que vai discutir o assunto na bancada, mas acentuou que, "se houver a inviabilização das eleições pelo coronavírus, é mais provável que as condições sejam para realizar lá em 2022. Até porque os recursos para as eleições vão ser utilizados agora, provavelmente para a saúde".
O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT) disse que se recusa a debater, neste momento, a transferência das eleições, "porque acho que é um desserviço devido ao momento que estamos vivendo". Afirmou que, "na hipótese da inviabilidade das eleições, vou acompanhar a transferência". O parlamentar adiantou que vai discutir o assunto na bancada, mas acentuou que, "se houver a inviabilização das eleições pelo coronavírus, é mais provável que as condições sejam para realizar lá em 2022. Até porque os recursos para as eleições vão ser utilizados agora, provavelmente para a saúde".

Estimulando a falta de unidade

Afonso Motta (foto) enfatizou que "se recusa a debater eleições agora". Avalia que "não faltarão recursos, independentemente dos custos das eleições, não faltarão recursos para o atendimento, a prevenção e o combate ao coronavírus". Para o parlamentar, "existe um acordo destinando recursos, e, no momento em que a gente faz esse debate, a gente está tencionando, tu estás estimulando a falta de unidade. E, neste momento, mais do que nunca, é importante a unidade de todos", assinalou.

Aniquilar a classe política

"Tem gente que quer as eleições e tem gente que não quer as eleições. Agora, todos estamos envolvidos nessa questão do combate ao coronavírus", destacou o congressista. Na opinião do deputado, "isso aí ainda é resquício desse tensionamento que está todo mundo acostumado com ele". Alerta: "Nada de desmerecer a classe política. Se não tem eleição, de certa maneira, aniquila a classe política". Embora, uns concordem e outros discordem, uns têm uma ideia, outros têm outra ideia; não precisa de eleição daqui a pouco, não precisa de fundo eleitoral e de financiamento público. Então acho que tem que ter muito cuidado nessa hora para não se desconcentrar daquilo que é prioridade", aconselhou Afonso Motta.

Eleições depois

Para o deputado bolsonarista Bibo Nunes, do PSL do Rio Grande do Sul, "é impressionante o apoio à minha proposta de suspender as eleições deste ano e destinar os R$ 2 bilhões do Fundo Eleitoral para a saúde brasileira". O parlamentar anunciou que vai ver como fazer a mudança, já na primeira sessão da Câmara. Adiantou que "as eleições são constitucionais e vamos achar a melhor maneira, uma PEC, um PL etc. Estamos com boa intenção, e isso é fundamental no combate ao coronavírus. O correto é suspender as eleições deste ano e pegar os R$ 2 bilhões do Fundo Eleitoral para investir na saúde brasileira. A pandemia vai até quase a eleição".

Gravidade da crise

O tsunami que vem chegando nas áreas econômica e social foi indicado, nesta semana, pelo Banco Central, quando, "para dar um colchão de liquidez aos bancos, somado à decisão do BNDES de prorrogar o pagamento dos empréstimos, suspendeu a jornada de trabalho por medida provisória, parcialmente revogada". As decisões, segundo especialistas, indicaram a gravidade da situação, afirma o jornalista especializado em Economia Ivanir Bartot, da Agência Digital News. Depois de ações, pouco efetivas, do Ministério da Fazenda, o Banco Central entrou na batalha com seu arsenal para tentar reduzir os efeitos negativos da crise econômica gerada pela paralisia provocada pelo coronavírus.
 
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