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Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Março de 2020 às 21:45

Firmeza e confiança

Germano Rigotto

Germano Rigotto


/CLAITON DORNELLES/arquivo/JC
O ex-ministro da Fazenda e atual secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, experiente em crise, em cargo público, disse que "não se combate crises com frases otimistas, e não se pode vender falsas esperanças". O ex-candidato à presidência da República destacou que a questão do Brasil está muito relacionada à confiança. Para o ex- presidente do Banco Central, "em momentos de crise econômica é necessário serenidade, firmeza e realismo". Citando o ex- presidente do Banco Central americano, Paul Volcker, disse que "a maior virtude, a maior qualidade necessária a um presidente é a coragem". Meirelles acentuou que tem que anunciar medidas de uma forma que transmita confiança, para evitar o pânico. "Você não combate o pânico com frases otimistas, vazias. Você combate o pânico com medidas objetivas e anúncio de medidas", reafirmou o secretário.
O ex-ministro da Fazenda e atual secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, experiente em crise, em cargo público, disse que "não se combate crises com frases otimistas, e não se pode vender falsas esperanças". O ex-candidato à presidência da República destacou que a questão do Brasil está muito relacionada à confiança. Para o ex- presidente do Banco Central, "em momentos de crise econômica é necessário serenidade, firmeza e realismo". Citando o ex- presidente do Banco Central americano, Paul Volcker, disse que "a maior virtude, a maior qualidade necessária a um presidente é a coragem". Meirelles acentuou que tem que anunciar medidas de uma forma que transmita confiança, para evitar o pânico. "Você não combate o pânico com frases otimistas, vazias. Você combate o pânico com medidas objetivas e anúncio de medidas", reafirmou o secretário.

Medidas intensificadas

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, disse que "o quadro que o País enfrenta é sério. Exige ações de todos: governo federal, governos estaduais e governos municipais, no sentido de proteger, onde puder, a população dessa disseminação do vírus, e, não tenha dúvida, que vai crescer", acentuou. Rigotto afirmou que "medidas de conscientização da população, de preparação, devem ser intensificadas para o atendimento daqueles que vierem a serem infectados e precisarem da rede de saúde . Os governos tem que estar preparados".

Efeitos econômicos

Na opinião de Germano Rigotto, "o governo tem que amenizar os efeitos econômicos desse processo, pois teremos nas próximas semanas e, provavelmente até meses, paralisação de vários setores". Destacou as dificuldades que já estão enfrentando os restaurantes, hotéis, comércio em geral; que estão sendo atingidos fortemente. E isto acaba afetando também as indústrias", acentuou.

Medidas de proteção

Para o ex-governador, "dentro desse quadro o governo tem que tomar medidas de proteção para a população, por exemplo, transporte coletivo urbano". Cita como o que está fazendo, São Paulo. A prefeitura da capital paulista anunciou que só passageiros sentados serão transportados. Lembra que a "higienização do transporte é fundamental. Uma higienização no início e outra no final do trajeto, não adianta".

Não se pode criar pânico

Rigotto salienta que a gente não pode criar pânico, e o pânico já é nesse sentido. "Eu acho que o pânico que se cria é já antecipando coisas que podem não acontecer. Por exemplo, tu pega hoje supermercados, pessoas indo ao supermercado porque parece que vai terminar o mundo. Não, não tem necessidade de se fazer isso. Então é este pânico que deve ser evitado. Porque numa economia, é claro que um processo como esse, que determina a paralisação de comércio, que atinge a indústria; deixa o país crescendo menos do quê já vinha crescendo antes".

Ganância eleva preços

O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) denuncia ganancia de alguns empresários por conta do coronavírus; "percebo que o Brasil caminha para a recessão, alta da inflação e aumento no preço dos alimentos, devido à ganância". O exemplo, segundo o parlamentar, "é o álcool em gel que foi para R$ 39,89 em algumas farmácias em Brasília". O produto praticamente desapareceu nesta quarta-feira. Na Asa Norte, a única farmácia que dispunha, o produto era comercializado a R$ 39,90.
 
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