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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Março de 2020 às 21:26

Desafios na Esplanada

Giovani Feltes, foto Cleia Viana, Câmara dos Deputados

Giovani Feltes, foto Cleia Viana, Câmara dos Deputados


/CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Além dos desafios e as interrogações sobre o coronavírus, agora, vamos para uma crise internacional do petróleo, que derruba o preço do produto e deixa os mercados em alerta. Será um desafio enorme para os países, mas pior ainda para o Brasil, anunciam os especialistas.
Além dos desafios e as interrogações sobre o coronavírus, agora, vamos para uma crise internacional do petróleo, que derruba o preço do produto e deixa os mercados em alerta. Será um desafio enorme para os países, mas pior ainda para o Brasil, anunciam os especialistas.

Buscar caminhos

Nesta semana existem duas avaliações no Congresso diante dessa crise que começa a se apresentar, e que pode levar à recessão também aqui no Brasil. A expectativa é que o presidente Jair Bolsonaro, já seu retorno dos Estados Unidos, estenda a mão e se aproxime mais das instituições, entre elas, o Congresso e o Supremo, buscando caminhos para enfrentar a crise que se anuncia. O Coronavírus, que já deixa resquícios na economia mundial, e outro com o preço do petróleo.

Visão mais flexível

O professor e consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Marcus Vinicius Rodrigues fez uma análise para a coluna Repórter Brasília da situação que o Brasil enfrenta esta semana. Disse que a crise do petróleo ter chegado, agora, pode explicitar uma necessidade urgente de reformas. Na opinião do professor, "sem dúvida nenhuma, indubitavelmente, vai pressionar o Congresso Nacional para uma visão mais flexível na aprovação de pleitos do executivo". Por consequência, pode ajudar o presidente Bolsonaro.

Semana de crise

"Não tenho a menor dúvida de que esta será uma semana de crise em Brasília", afirmou o deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB, foto). "O presidente Jair Bolsonaro deve assumir as rédeas e o protagonismo sobre as coisas que realmente importam e interessam para o País como um todo e para sua gente", argumenta o parlamentar.

Zezinho da padaria sabe

Para o congressista, "isso significa entender que o cenário internacional não é favorável, ou se avizinha não ser favorável, do ponto de vista do desenvolvimento econômico, do crescimento do PIB. A certeza é de que o coronavírus deve trazer ainda um maior volume de prejuízos para a população. Da mesma foram, o governo tem que mandar para o Parlamento, as reformas que tanto ele sabe, eu sei, como o Zezinho da padaria também sabe, que sem elas não tem um crescimento equilibrado e sustentável".

Só promessas

Feltes reclama que o governo promete enviar projetos, mas não envia. "É importante enviar as matérias para a Câmara, para o Congresso avaliar; da cadeirinha do bebê, dos 40 pontos na Carteira Nacional de Habilitação." Segundo o deputado, "isso são medidas que podem trazer soluções e contentamento daqueles que são beneficiados, embora isso não resolva problemas que são macros e que precisam ter estatura para serem resolvidos e protagonismo para que isso ocorra".

Solução conjunta

O parlamentar diz acreditar que "a expectativa agora é que diante da situação, que ainda pode piorar; é preciso que haja uma discussão de busca de soluções conjuntas e harmônicas entre as instituições para não aumentar o buraco, que pode crescer". A maior expectativa dos congressistas é sobre o que fará, ou qual a posição do presidente Jair Bolsonaro, no seu retorno de Miami. Alguns avaliam que o embate, o confronto faz parte do DNA do presidente, e por isso, deve continuar com os enfrentamentos. Outros acham que, em 2019, como a economia navegando a favor, os embates com o Congresso aumentaram.
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