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Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Reformas, será que agora vai?

Depois de uma certa hesitação em enviar a proposta da reforma administrativa para o Congresso, por causa do imbróglio criado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, por ter falado demais criticando os servidores, a quem chamou de parasitas, o presidente Jair Bolsonaro garantiu que o projeto será encaminhado logo ao Parlamento. O governo não pode criar um clima de desconfiança com os parlamentares. Por isso, dizem analistas, o Palácio do Planalto não deve deixar de mandar a reforma administrativa para o Congresso. O governo, em algum momento, terá que enfrentar a discussão e, quem sabe, o desgaste para defender e aprovar a reforma administrativa. E por que não agora? As eleições municipais não devem determinar o ritmo do trâmite de propostas que são fundamentais para o Brasil, incluindo-se também a reforma tributária, que, segundo parlamentares, será mais fácil de ser aprovada por deputados e senadores.
Depois de uma certa hesitação em enviar a proposta da reforma administrativa para o Congresso, por causa do imbróglio criado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, por ter falado demais criticando os servidores, a quem chamou de parasitas, o presidente Jair Bolsonaro garantiu que o projeto será encaminhado logo ao Parlamento. O governo não pode criar um clima de desconfiança com os parlamentares. Por isso, dizem analistas, o Palácio do Planalto não deve deixar de mandar a reforma administrativa para o Congresso. O governo, em algum momento, terá que enfrentar a discussão e, quem sabe, o desgaste para defender e aprovar a reforma administrativa. E por que não agora? As eleições municipais não devem determinar o ritmo do trâmite de propostas que são fundamentais para o Brasil, incluindo-se também a reforma tributária, que, segundo parlamentares, será mais fácil de ser aprovada por deputados e senadores.
Eleições, reformas e Carnaval
A semana entra com um desafio para o governo no Congresso; tentar fazer andar as reformas Administrativa e Tributária, cruciais para o desenvolvimento do País, a partir de 2020. Além disso, outro ponto para complicar o andar da carruagem no parlamento, está chegando o minirrecesso com a chegada do Carnaval. Isso sem falar nas eleições municipais. Já para o deputado Bibo Nunes (PSL-RS), "o clima é de aprovação, e Guedes é um episódio superado".
Temas polêmicos para março
Parlamentares mais experientes avaliam que a votação de temas importantes e polêmicos devem ficar para março, após as festas do Momo, já que a próxima semana será "enforcada", com deputados e senadores em suas bases, nos estados. Desde a abertura dos trabalhos em 2020, os congressistas tiveram apenas quatro dias de votações. Neste ano, as votações do plenário da Câmara aconteceram nos dias 4, 5 e 11. Já no dia 12 de fevereiro, o Congresso realizou uma sessão conjunta, com a presença também de senadores.
Desafio da Câmara
LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Otimista, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ, foto), acredita que vai dar tempo de aprovar as reformas administrativa e tributária ainda no primeiro semestre, mas isso não é um consenso entre os parlamentares. De qualquer forma, o desafio está lançado. Entre outras matérias, foram aprovadas no período projeto com ações de enfrentamento do coronavírus, e a medida provisória que ampliou em R$ 5 bilhões os créditos para financiamento do agronegócio.
Mais jatos voando
Após a estagnação vivida desde 2014, a venda de jatos executivos volta a crescer no Brasil. A expectativa é que o ritmo de crescimento nos negócios do ar se acelere. A frota de jatos ativos no País, passou de 769 para 793, de 2018 para 2019. Os números são da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).
Confundindo o mercado
De um lado, o Banco Central atuou para segurar a desvalorização do real. De outro, o ministro Paulo Guedes defendeu posições contrárias. Quem gostou foram os especuladores do mercado, avaliou o jornalista Ivanir José Bortot, em análise feita para a Agência Digital News. "A pior situação para empresários que importam e exportam é a insegurança em relação às oscilações do poder de compra da moeda", assinalou.
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