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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Equívocos na política econômica

Entrevista especial com o Deputado Henrique Fontana (PT)

Entrevista especial com o Deputado Henrique Fontana (PT)


/MARIANA CARLESSO/arquivo/JC
O deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), fez uma análise de como está vendo o País atualmente. Segundo Fontana, "o Brasil está no caminho equivocado do ponto de vista da sua política econômica". Argumenta dizendo: "nós estamos contraindo salários, preconizando empregos e, com isso, aquilo que seria o combustível para gerar uma retomada de um crescimento sustentável e não um voo de galinha, que volta e meia acontece em questão de semanas ou meses".
O deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), fez uma análise de como está vendo o País atualmente. Segundo Fontana, "o Brasil está no caminho equivocado do ponto de vista da sua política econômica". Argumenta dizendo: "nós estamos contraindo salários, preconizando empregos e, com isso, aquilo que seria o combustível para gerar uma retomada de um crescimento sustentável e não um voo de galinha, que volta e meia acontece em questão de semanas ou meses".
Exportação caindo
Na opinião do congressista, "o caminho seria exatamente garantir uma massa salarial melhor para melhorar o mercado interno do país. A exportação está caindo e o mercado interno é que pode nos garantir uma melhoria, do nosso ponto de vista econômico", assinalou.
Câmara e governo errados
O parlamentar (foto) diz considerar que "no início do ano legislativo, seja de parte do governo e da Câmara, está sendo cometido um erro grave estrutural". Para Fontana, "a primeira reforma que deveria ser votada pela Câmara é a tributária".
Programa de militarização
Fontana argumenta que o que chama atenção na composição do governo Bolsonaro é a excessiva presença das Forças Armadas. "Obviamente eu sou uma daquelas pessoas que defende o papel que as forças armadas têm na construção de um projeto de nação. Agora, o que está acontecendo no Brasil hoje, é uma tentativa, e mais do que uma tentativa, é uma execução de um programa de militarização na gestão do País".
Medida negativa
"E dentro dos ministérios nem se fala", reclama o deputado. "Eu não tenho os números aqui de cabeça, de memória, mas a entrada de cada vez mais militares indica uma militarização muito negativa, onde as Forças Armadas brasileiras vão se tornando um apêndice do jogo de poder e do jogo de partidos. Então o governo Bolsonaro está, infelizmente, cada vez mais utilizando as forças armadas como uma ferramenta do interesse do seu projeto de poder, e eu espero que alguns dos generais do nosso país reajam a esse processo de partidarização e politização das forças armadas", pondera o deputado.
Casa militar
Já o deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB) destaca que "não é contra a presença de militares, mas está demais. Na Casa Civil, por exemplo, agora você tem um militar da ativa. Daqui a pouco, vira uma 'Casa Militar'. Convenhamos, não é adequado", reclama o parlamentar.
 
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