Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 15 de Janeiro de 2020 às 22:34

Os bancos regionais

Na opinião do ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto (MDB, 2003-2006), o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) e o BRB (Banco de Brasília) eram utilizados, no passado, como cabide de empregos, e para dar financiamentos de forma irresponsável. Atualmente, segundo Rigotto, existe um controle e as instituições mostram resultados positivos.
Na opinião do ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto (MDB, 2003-2006), o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) e o BRB (Banco de Brasília) eram utilizados, no passado, como cabide de empregos, e para dar financiamentos de forma irresponsável. Atualmente, segundo Rigotto, existe um controle e as instituições mostram resultados positivos.
Bom lucro
"Como o Banrisul hoje está bem administrado, bem gerido, tem um belo lucro", afirma o ex-governador gaúcho. Chama atenção para o que alguns dizem: "o Banrisul é um problema, teria que haver um processo de privatização". Ele avalia que não tem que ter privatização em muita coisa, e alerta para o fato de que, "um banco estatal, como o Banco do Brasil, Banrisul e BRB, tem um papel que o banco privado não tem; que é ser o braço para a implementação de um projeto de desenvolvimento do País, do estado. Ele chega em um lugar aonde o banco privado não chega", acentua.
Abrangência em sete estados
O mesmo papel desenvolve o Banco de Brasília (BRB). O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) disse ao Repórter Brasília que, "não há hipótese de o banco ser privatizado. O BRB era um banco voltado para pagar salários do funcionalismo público do Distrito Federal, e agora se transforma num Banco de Fomento com abrangência em sete Estados do Centro-Oeste e já com resultados".
Da cadeia para a cadeia produtiva
O governador do DF até faz uma brincadeira: "o banco saiu da cadeia, para a cadeira produtiva, e com ótimos resultados. É um banco comandado por técnicos, sem interferência política, mas não esquecendo o social", enfatiza o governador ao fazer um elogio ao presidente do banco, Paulo Henrique Costa.
Não é a solução
"Agora se privatizar o Banrisul, o que é que vai acontecer?", questiona Germano Rigotto. "Privatiza o Banrisul, coloca os dez bilhões ou oito bilhões do resultado da privatização nos cofres do estado, queima esse dinheiro para enfrentar o déficit; ele simplesmente desaparece e tu não resolveu o problema estrutural. Quer dizer, não é solução".
Sobreviveu ao ajuste fiscal
O Banrisul sobreviveu ao grande ajuste fiscal feito após a edição do Plano Real do Presidente Itamar Franco, graças ao Senador Pedro Simon, Antônio Brito, Germano Rigotto, entre outros. Simon tinha convencido Itamar a fazer o Plano Real e foi um dos seus principais articuladores. Participou da reunião em que Itamar convidou Fernando Henrique Cardoso a ser seu sucessor, após Antônio Brito, que na época era ministro da Previdência, ter declinado o convite.
Financiar déficits
A equipe econômica privatizou um grande número de bancos estaduais nesta época, sob o argumento de que as instituições eram utilizadas, e de fato eram na maioria dos casos, para financiar o déficit dos governos, seus acionistas. As instituições também concediam financiamentos a projetos mais de interesse político do que os resultados.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO