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Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Dezembro de 2019 às 03:00

Agronegócio em 2020

Deputado federal Alceu Moreira

Deputado federal Alceu Moreira


/LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O maior desafio do agronegócio para o próximo ano é gerar renda ao produtor, avalia o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), Alceu Moreira (MDB-RS, foto). "Conseguir tirar do sistema de produção os sócios ocultos, como é o caso dos juros elevadíssimos". O parlamentar enfatiza que "a gente tem que quebrar esse juro, quebrar o spread, porque um financiamento não pode ter uma inflação de 3,5%, uma taxa Selic de 4,5% e os juros estarem 17% para produtores. Não tem cabimento".
O maior desafio do agronegócio para o próximo ano é gerar renda ao produtor, avalia o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), Alceu Moreira (MDB-RS, foto). "Conseguir tirar do sistema de produção os sócios ocultos, como é o caso dos juros elevadíssimos". O parlamentar enfatiza que "a gente tem que quebrar esse juro, quebrar o spread, porque um financiamento não pode ter uma inflação de 3,5%, uma taxa Selic de 4,5% e os juros estarem 17% para produtores. Não tem cabimento".
Sistema tributário
Na visão do líder do agronegócio, "tem que melhorar o sistema tributário, porque você não pode continuar pagando ICMS de combustível e energia e não poder fazer débito e crédito". Segundo o parlamentar, "o produtor é o único que tem que entubar da porteira para dentro e não tem o que fazer, então vamos trabalhar também para reduzir isso". Para o agro ser competitivo, acentua Moreira, "ele tem que fazer muitas coisas da porteira para dentro, trabalhando a produção, melhorando a logística, melhorando o manejo, a produtividade. Tudo ele vai ter que fazer, mas tem coisas que estão fora da vida dele: ele não consegue o crédito porque o crédito é caro; ele tem que pagar tributo que não devia pagar. Isso nós vamos ter que acertar, não tem como, para ser competitivo tem que ajustar. "
Estranhos no processo
Para Alceu Moreira, uma avaliação do agronegócio, hoje, "não é uma análise tão curta, porque nós começamos o governo com um grupo de pessoas completamente estranhas no processo, muitos deputados novos, a frente parlamentar com muitas renovações e, no início, foi muito complicado", disse Moreira. "(Mas) aí vai passando o tempo, a gente vai juntando o processo e no final do ano, nós temos um saldo altamente positivo, o agro está em um período bastante bom."
Melhorar a comunicação
O presidente da FPA afirmou que "no ano que vem, nós vamos ter que tratar da questão do endividamento dos produtores rurais, porque o agro tem muito verniz no processo inteiro, mas o agricultor, de um modo geral, ele não está bem, tem que se tratar da renda". Outro ponto destacado por Alceu Moreira é que o setor deve "continuar trabalhando para melhorar a imagem de comunicação do agro, porque nos centros urbanos, no exterior, em alguns lugares, nós não estamos bem como devíamos", frisou.
Orçamentos da Embrapa
"No final do ano nós fizemos uma pressão bastante grande no governo para recompor os orçamentos da Embrapa, do sistema TER, da assistência técnica e extensão rural e também da sanidade, e isso foi recomposto", comemora Moreira.
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