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Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Dezembro de 2019 às 21:40

Cobrir calotes dos estados

Giovani Feltes, foto Cleia Viana, Câmara dos Deputados

Giovani Feltes, foto Cleia Viana, Câmara dos Deputados


/CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O governo federal já precisou desembolsar R$ 7,15 bilhões neste ano para cobrir calotes de estados e municípios em dívidas bancárias que tinham garantias da própria União. O valor acumulado até novembro supera com folga os R$ 4,8 bilhões em débitos honrados pelo Tesouro Nacional em todo o ano passado.
O governo federal já precisou desembolsar R$ 7,15 bilhões neste ano para cobrir calotes de estados e municípios em dívidas bancárias que tinham garantias da própria União. O valor acumulado até novembro supera com folga os R$ 4,8 bilhões em débitos honrados pelo Tesouro Nacional em todo o ano passado.
Maior herança é do Rio de Janeiro
O maior rombo foi herdado do Rio de Janeiro, cujas dívidas assumidas pela União alcançam R$ 3,5 bilhões. Na sequência aparece Minas Gerais, com R$ 2,8 bilhões em pagamentos não realizados neste ano. A lista tem ainda Goiás (R$ 691,41 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 93,95 milhões) e Amapá (R$ 73,43 milhões). O Tesouro teve de quitar também um débito de R$ 1,59 milhão em nome da prefeitura de Belford Roxo (RJ).
RS não vem pagando
O deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB), ex-secretário da Fazenda estadual, disse que o Rio Grande do Sul já não vem pagando parcela da dívida com a União faz um bocado de tempo por conta de uma liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo. Segundo o parlamentar, a dívida hoje estaria por volta de R$ 310 milhões - a parcela mensal. Ela foi reduzida, na medida que foi alongada no tempo e foi diminuída a incidência de juros de 6% para 4%, no governo José Ivo Sartori (MDB).
Exército de aliados
O partido de Jair Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, prepara o lançamento de uma campanha com o objetivo de mobilizar um "exército de aliados" para se "libertar da velha política" e apoiar a fundação da nova sigla. A menção à "velha política", ainda que não venha acompanhada de nenhuma referência explícita, remete às desavenças com o deputado federal Luciano Bivar, presidente do PSL, partido pelo qual Bolsonaro foi eleito para a presidência da República, em 2018.
Menores taxas de juros
As menores taxas básicas de juros do País. Esse é o presente dado pelo Banco Central (BC) ao presidente Jair Bolsonaro. Nenhum dos mandatários anteriores havia conseguido este feito.Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC reduziu para 4,5% a taxa Selic, usada nas operações interbancárias. Com a nova redução de juros, o poupador terá rendimento real abaixo da inflação.
 
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