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Repórter Brasília

- Publicada em 10 de Dezembro de 2019 às 21:37

Caminhoneiros ameaçam greve

POL - deputado federal Ronaldo Santini foto Edgar Lisboa

POL - deputado federal Ronaldo Santini foto Edgar Lisboa


/EDGAR LISBOA/ESPECIAL/JC
Os caminhoneiros voltam a reclamar que "o governo abandonou a categoria, com cerca de 4,5 milhões de profissionais, que fez campanha para o presidente Jair Bolsonaro". Lembram que, nas eleições, muitos adesivaram os caminhões porque acreditaram que as promessas de emissão do Código Identificador da Operação de Transporte (Ciot, cadastramento da operação de transporte no sistema eletrônico da ANTT) e de política de preços mínimos (que estabelece a tabela de frete mínimo dos caminhoneiros) fossem ser respeitadas. Indignados reclamam que "nada aconteceu".
Os caminhoneiros voltam a reclamar que "o governo abandonou a categoria, com cerca de 4,5 milhões de profissionais, que fez campanha para o presidente Jair Bolsonaro". Lembram que, nas eleições, muitos adesivaram os caminhões porque acreditaram que as promessas de emissão do Código Identificador da Operação de Transporte (Ciot, cadastramento da operação de transporte no sistema eletrônico da ANTT) e de política de preços mínimos (que estabelece a tabela de frete mínimo dos caminhoneiros) fossem ser respeitadas. Indignados reclamam que "nada aconteceu".
Sem punição
Outras promessas do governo - como o cartão caminhoneiro e os empréstimos de R$ 30 mil do BNDES, para manutenção dos veículos - também não foram concretizadas. E também não houve "punição" a empresas de transporte que contrataram abaixo do piso mínimo. A ameaça é um protesto marcado para 16 de dezembro e pretende mexer com a economia pela proximidade com as festas de fim de ano. "Não se trata de ato meramente político, os trabalhadores da nossa base estão sendo prejudicados com o preço da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha", explica o líder dos caminhoneiros autônomos.
Estado de inconformidade
Na avaliação do deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT), "a tendência é que eles venham a fazer greve. Acho que eles não conseguem mobilizar antes do final do ano. Mas eles estão em estado de inconformidade profunda com o presidente Bolsonaro". O parlamentar cita "a questão do crédito, a questão do pedágio, a modernização da frota e o preço do diesel, que subiu 11 vezes".
Cumprir as promessas
Para Pompeo de Mattos, "o que o governo deve fazer é cumprir as promessas que fez". Segundo o parlamentar, "é a festa do diabo para arrumar votos, fez um acordo de campanha e não cumpriu. Como ele vai cumprir agora, é um problema do governo". Na verdade, comenta Pompeo, "o Bolsonaro não tem na mão a economia. A economia não é da alçada dele". Segundo o congressista, "os caminhoneiros estão em estado de greve mas não conseguem implementar uma greve antes do final de ano".
Governo tranquilo
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"O governo está muito tranquilo com relação a isso. O governo acredita que eles não têm mobilização para uma greve", afirmou o trabalhista gaúcho Ronaldo Santini (PTB, foto). O deputado comentou o problema com ministro do governo que acredita que os caminhoneiros estão bem menos articulados: "Não tem o agronegócio no meio". O Palácio do Planalto não acredita que pode haver paralisação.
Parte não quer greve
"Pelo que percebo, de grandes grupos que eu participo, tem uma boa parte dos caminhoneiros que não quer a paralisação, para não correr o risco de serem taxados como responsáveis por uma quebradeira no País", argumenta Santini.
 
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