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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Dezembro de 2019 às 22:24

Economia com telemedicina

"O Brasil está 50 anos atrasado", afirmou o médico e senador Nelsinho Trad (PSD-MS, foto), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, após realizar uma audiência pública sobre telemedicina. Segundo o congressista, "é um tema que precisa ser discutido, pautado e evoluído na sociedade brasileira. Pelos sinais e as informações que a gente teve nessa audiência pública, posso assegurar, com todas as letras, que, infelizmente, o Brasil está 50 anos atrasado nessa questão".
"O Brasil está 50 anos atrasado", afirmou o médico e senador Nelsinho Trad (PSD-MS, foto), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, após realizar uma audiência pública sobre telemedicina. Segundo o congressista, "é um tema que precisa ser discutido, pautado e evoluído na sociedade brasileira. Pelos sinais e as informações que a gente teve nessa audiência pública, posso assegurar, com todas as letras, que, infelizmente, o Brasil está 50 anos atrasado nessa questão".
Levar eficiência à população
Trad disse que "diversos países do mundo já usam a telemedicina para tornar o atendimento mais prático, mais eficiente e mais acessível". E destaca que "um dos princípios do SUS (Sistema Único de Saúde) é a universalidade, e, no nosso País, sendo um país grande, continental, com dimensões enormes, é muito difícil você ter uma cobertura presencial do profissional médico nos diferentes recantos do Brasil. Hoje, através da saúde digital, se consegue implementar um atendimento básico com economia de bilhões de reais e levar a eficiência para a população brasileira".
Inserir na grade curricular
O senador alerta que "tudo tem que ter uma regulamentação feita pelo Conselho Federal de Medicina, pela Associação Médica Brasileira e até mesmo por nós, legisladores; deputados e senadores, além de uma integração na rede curricular das faculdades de medicina do Brasil". Em outros países, ressalta Nelsinho Trad, "a saúde digital é uma especialidade como é a ginecologia, a cardiologia e a pediatria". Para o senador médico, "a gente precisa inserir na grade curricular, eu até já falei com o ministro da Educação, o que despertou o interesse de debater esse tema".
Laudo a distância
O senador afirma que, "se você fizer um raio X, um ultrassom ou um exame mais especializado, como uma tomografia ou ressonância, no Interior, alguém de um grande centro, se estiver uma sala adequada, pode dar o laudo desse exame para você com mais competência, com mais especialização. É um tema que precisa ser encarado".
Tsunami nacional
Nelsinho Trad defende a implantação de um projeto nacional de utilização de telemedicina. Disse que "apenas cinco faculdades brasileiras têm essa cátedra para ensinar os jovens e futuros médicos". Explica que "a grande maioria é nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Ocorre que isso tem que ser um programa de governo, tem que vir como um tsunami, para poder atender o Brasil como um todo, principalmente nas regiões mais carentes, Norte, Nordeste e Centro-Oeste".
Investimentos no Sul
O senador observa que "há uma tentativa do atual governo, através do ministro da Saúde, Henrique Mandetta, de poder socializar mais investimentos". Na última semana, ele esteve no Rio Grande do Sul, lembrou o senador. "Fez um anúncio de investimentos muito interessante no estado, que desperta a atenção de todos nós parlamentares que acompanhamos a solução dos investimentos na saúde. Foi na ordem de R$ 223 milhões."
Ajuda do Parlamento
Na avaliação do senador, "tem que se fazer um enfrentamento macro; e esse enfrentamento macro, que vai proporcionar uma melhoria nas contas públicas do Brasil, foi feito pelo Congresso". Citou a aprovação da reforma da Previdência, com a inclusão dos estados e municípios na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Paralela. Isso vai fazer com que a economia brasileira possa sair desse patamar estagnado.
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