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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Dezembro de 2019 às 03:00

Marun avalia Temer e Bolsonaro

Carlos Marun foto edgar lisboa

Carlos Marun foto edgar lisboa


/EDGAR LISBOA/ESPECIAL/JC
Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (MDB, foto), hoje conselheiro da Itaipu Binacional, nomeado pelo presidente Michel Temer (MDB) e confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro, apesar de afirmar que não tem como certo voltar para a política admitiu que para 2022 está à disposição de seu partido para concorrer a qualquer cargo.
Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (MDB, foto), hoje conselheiro da Itaipu Binacional, nomeado pelo presidente Michel Temer (MDB) e confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro, apesar de afirmar que não tem como certo voltar para a política admitiu que para 2022 está à disposição de seu partido para concorrer a qualquer cargo.
A vida anda, a fila anda
Marun não vê chances de ser aprovada no Congresso Nacional, a proposta para extinção de municípios com menos de 5 mil habitantes. Acentua que "a vida anda, a fila anda, e isso já andou". Não é admissível "você dizer que o município recue e deixe de ser município".
Momentos de tensão
O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo do Palácio do Planalto disse que não está com saudades da função que "muito me honrou". Lembrou da parceria com o também gaúcho ministro Eliseu Padilha e ainda dos momentos de grande tensão. Na avaliação de Marun, o momento mais forte foi a greve dos caminhoneiros. "Fui chamado para compor a equipe na busca de uma solução para a questão. Ali vivemos momentos de muita tensão", revelou.
O rumo da experiência
Para Marun, "a experiência do presidente Temer foi fundamental no processo". Segundo ele, "o presidente dava o rumo de quem efetivamente tinha experiência em diversos assuntos".
Mato Grosso do Sul
"A minha casa política é o Mato Grosso do Sul", afirmou Marun, acrescentando: "sou gaúcho, mas moro lá há 35 anos". Hoje "estou me dividindo com o Rio Grande do Sul, o meu filho está estudando lá, estou com residência em Porto Alegre também. Passo quase todos os finais de semana com a família". O pai de Carlos Marun nasceu no Alegrete, de Osvaldo Aranha e Mario Quintana; a mãe, em Cruz Alta.
Governo Bolsonaro
Sobre o governo Bolsonaro, Carlos Marun respondeu que tem grande respeito pelo presidente. Pelo tempo que fomos colegas, tivemos momentos de convergência e de divergências. Mas a nossa relação sempre foi respeitosa, vejo ele como um patriota. "Entendo que ele erra em algumas coisas e acerta em outras. Acho que erra na retórica, e a forma de comunicação. "
Sempre é o presidente
Talvez a espontaneidade do presidente em muitos momentos seja excessiva, argumenta Marun. "O presidente não fala, o presidente faz declarações. Tudo que o presidente fala tem a repercussão de um discurso."
Posicionamento na ONU e no Brics
"Gostei muito do discurso do presidente na Organização das Nações Unidas (ONU), gostei do posicionamento dele aqui na reunião do Brics - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Quando o presidente faz um discurso impensado, ele não deixa de ser o Bolsonaro. Lá na ONU, ele não deixou de ser o Bolsonaro. Mas eu acho que a retórica poderia ser um pouco melhor colocada", disse.
Momento de oportunidade
Com a experiência de ministro palaciano e parlamentar, Carlos Marun vê o Brasil em um momento de uma grande oportunidade. "Eu penso que o nosso governo recebeu o País como um avião desmontado no fundo de um hangar. Nós remontamos esse avião. Está chegando o momento de decolar."
 
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