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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Novembro de 2019 às 03:00

Aliança pelo Brasil

Dep. Nereu Crispim (PSL-RS)

Dep. Nereu Crispim (PSL-RS)


/MICHEL JESUS/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de criar uma nova legenda mostra que já há um projeto que visa não só à eleição municipal de 2020, mas também é uma preparação para pavimentar um caminho para 2022. A Aliança pelo Brasil já nasce com musculatura. Será o novo reduto dos "bolsonaristas", mas também um abrigo para os que, por uma razão ou outra, não estão satisfeitos com os atuais partidos. Pelo andar da carruagem, e decisões rápidas, a legenda estará com tudo pronto até março próximo, a tempo de participar das eleições municipais. O anúncio oficial será no próximo dia 21 e, segundo pessoas ligadas ao presidente, com nomes de políticos influentes já integrando a nova sigla.
A decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de criar uma nova legenda mostra que já há um projeto que visa não só à eleição municipal de 2020, mas também é uma preparação para pavimentar um caminho para 2022. A Aliança pelo Brasil já nasce com musculatura. Será o novo reduto dos "bolsonaristas", mas também um abrigo para os que, por uma razão ou outra, não estão satisfeitos com os atuais partidos. Pelo andar da carruagem, e decisões rápidas, a legenda estará com tudo pronto até março próximo, a tempo de participar das eleições municipais. O anúncio oficial será no próximo dia 21 e, segundo pessoas ligadas ao presidente, com nomes de políticos influentes já integrando a nova sigla.
Nomes fortes devem se habilitar
A expectativa é que 30 parlamentares acompanhem o presidente, a maioria do PSL. Há quem aposte em 50. Mas, muitas personalidades do mundo político, até mesmo ex-ministros militantes na política já se preparam para integrar a Aliança pelo Brasil. Nomes fortes devem ir no caminho de defender o que Jair Bolsonaro vem pregando desde sua candidatura ao Palácio do Planalto. O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), foi o primeiro a apresentar o pedido de desfiliação à Justiça Eleitoral. Ministros influentes do atual governo também preparam suas malas para seguir no mesmo caminho.
Rumo dos gaúchos
Dos quatro deputados federais gaúchos eleitos do PSL, três seguem o presidente: Bibo Nunes, Ubiratan Sanderson e Marcelo Brum. Já o deputado Nereu Crispim, que sempre votou com o governo, permanece no PSL, mas continuará fiel a Jair Bolsonaro. "Eu não tenho lado. O meu lado é o Brasil, e é ao discurso do Bolsonaro que eu devo a minha eleição. Não vou para o novo partido, mas sempre votei a pauta do governo e continuo votando".
Liberalismo econômico
"Não vejo todo esse estardalhaço em função de o presidente não estar no PSL", avaliou Crispim. Segundo o congressista, "o PSL, dentro da ideologia dele, faz exatamente o que fez o presidente na época, optar pelo PSL, que é o liberalismo econômico, a diminuição de Estado, desburocratização. Todas essas pautas são ideologias do PSL. Há muitos anos o presidente Luciano Bivar sempre pregou isso".
Estatuto partidário
A criação de um estatuto partidário simples, mas pautado em transparência, será um dos pontos fortes da Aliança pelo Brasil. A ideia é que, com regras claras e transparentes, a liderança da nova legenda crie um filtro ético, com uma postura diferente do imbróglio que o presidente Bolsonaro enfrenta hoje, num emaranhado de situações que, senão se afastar, poderá chamuscar até a figura do Presidente da República.
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