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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Novembro de 2019 às 21:25

Veto à carne brasileira

Tereza Cristina

Tereza Cristina


Rovena Rosa/Divulgação/JC
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, embarca para os Estados Unidos no próximo dia 17 de novembro para retomar com o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, as tratativas da retirada do veto da carne brasileira. O governo norte-americano decidiu manter o veto à importação de carne bovina brasileira in natura.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, embarca para os Estados Unidos no próximo dia 17 de novembro para retomar com o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, as tratativas da retirada do veto da carne brasileira. O governo norte-americano decidiu manter o veto à importação de carne bovina brasileira in natura.
Parceria estratégica
A decisão veio depois de uma inspeção técnica realizada pelo Departamento de Agricultura norte-americano no Brasil. O assunto estava incluso nas negociações de uma parceria estratégica acertada entre os presidentes Jair Bolsonaro (PSL) e Donald Trump.
Nova inspeção sanitária
Segundo o governo brasileiro, a solicitação de uma nova inspeção sanitária pode atrasar as negociações entre os países em cerca de um ano. O veto da exportação de carne brasileira para os EUA aconteceu em 2017, depois da Operação Carne Fraca.
Barreira comercial
O deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP) diz que "é óbvio que isso é uma barreira comercial. Até porque a carne uruguaia entra aqui, e a nossa tem o mesmo status sanitário, inclusive das secretarias sanitárias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, e tem toda a condição técnica de entrar". O parlamentar acredita que "essa atitude é a mesma com relação à Argentina. "Acho que o Brasil precisa dar uma olhada na reciprocidade americana. É importante essa aproximação? É, mas a reciprocidade não me parece que está acontecendo, o presidente precisa fazer uma reunião sobre a reciprocidade comercial com o Brasil."
Repercussão financeira
Goergen acrescenta que o veto "não chega a ter uma repercussão financeira no Brasil, porque já não temos essa condição de exportar para lá; agora podia estar abrindo outros mercados. Você imagina que com os EUA isso vai acontecer também e, de repente, há a negativa, isso é ruim, porque deixa os demais compradores reticentes", argumenta.
Palestra a empresários
O deputado Goergen falou com a coluna, de Miami, nos Estados Unidos. Foi convidado por empresários brasileiros para ministrar uma palestra sobre liberdade econômica. "Vim falar sobre a liberdade econômica, sobre a nova lei na relação internacional. E também sobre esse novo momento que a gente está construindo com esse tipo de agenda de liberdade econômica." Importante: "sem custo para o Parlamento".
Segurança nos contratos
O parlamentar abordou, principalmente, as mudanças nos negócios, segurança de contratos que o Brasil não tinha; que é o que importa para o empresário transportador e para o investidor.
 
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