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Repórter Brasília

- Publicada em 30 de Outubro de 2019 às 21:45

Fundo soberano da Arábia

Tá na Mesa com o deputado estadual  Tenente Coronel Zucco (PSL) (E), o senador eleito Luis Carlos Heinze (PP), e o deputado federal eleito Marcel Van Hattem (Novo). 
na foto: Luis Carlos Heinze

Tá na Mesa com o deputado estadual Tenente Coronel Zucco (PSL) (E), o senador eleito Luis Carlos Heinze (PP), e o deputado federal eleito Marcel Van Hattem (Novo). na foto: Luis Carlos Heinze


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
O fundo soberano da Arábia Saudita vai investir US$ 10 bilhões no Brasil. O anuncio foi feito pelos ministros Onyx Lorenzoni (DEM), da Casa Civil, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, em Riade. Os dois ministros gaúchos afirmaram que os setores contemplados ainda serão definidos, mas a tendência é que projetos de infraestrutura e agronegócio tenham prioridade.
O fundo soberano da Arábia Saudita vai investir US$ 10 bilhões no Brasil. O anuncio foi feito pelos ministros Onyx Lorenzoni (DEM), da Casa Civil, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, em Riade. Os dois ministros gaúchos afirmaram que os setores contemplados ainda serão definidos, mas a tendência é que projetos de infraestrutura e agronegócio tenham prioridade.
Investimentos em infraestrutura
O senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) comemora a ampliação dos investimentos estrangeiros no Brasil. O congressista afirmou que "já existem investimentos, em tecnologia, em São Paulo e no Maranhão. Ele acredita que os Emirados Árabes estão dispostos a investir em infraestrutura: rodovias, ferrovias, hidrovias, aeroportos, portos, e onde tiver oportunidades de investimentos". Para o senador, líder do agronegócio, "a visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aos países árabes já mostra resultados".
Nossos mercados
Heinze destaca que os países visitados pelo presidente brasileiro "são os nossos mercados". Destacou a importância da China e do Japão, principalmente, para o Agro. O congressista disse que esses mercados também querem fazer investimentos no Brasil, em portos e outros empreendimentos; a China está disposta a investir em energia e infraestrutura. No agronegócio, o objetivo é exportação. "O Brasil precisa vender mais nos mercados árabes e asiáticos. Mandar nossos produtos lá para fora".
Resposta difícil
Questionado sobre dar sua opinião aos resultados da viagem da missão brasileira aos mercados árabes e asiáticos, o senador gaúcho Lasier Martins (Podemos) afirmou que essa é uma pergunta boa, mas é uma resposta difícil. "Para mim, que acompanhei presidentes e governadores, sempre a gente firma o convencimento do que vai dar ou não vai dar, estando presente. Não estando presente, a gente tem que se fiar no que eles dizem". Na opinião do senador, "o que eles dizem parece bom. Na China houve alguns acordos protocolares, mas não se sabe qual o real retorno para o Brasil".
Presidente fez um recuo
Para o senador gaúcho, "o presidente fez um recuo, dando explicações aos países árabes, o que não deixa de ser um reconhecimento de uma precipitação dele, quando foi atrás do Donald Trump e queria transferir a embaixada para Jerusalém. Agora, depois de ter desistido de fazer isso, o que causaria prejuízos ao comércio exterior com os Árabes, ele foi lá dar explicação de que não era bem assim. Uma coisa constrangedora".
Batendo na Argentina
Na avaliação de Lasier Martins, a ameaça feita por Bolsonaro à Argentina "foi mais uma precipitação dele, inabilidade. Ele poderia muito ter dito que discordava das mudanças, mas respeitava a preferência do eleitorado". Para o senador do Podemos, "o presidente podia ter parado por aí, não ter ido adiante, dizer que 'eu não vou lá cumprimentar'. Depois, na continuação da frase, ele aliviou um pouco. Tudo é a mesma coisa sempre, ele é afoito, ele fala demais e depois recua".
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