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Repórter Brasília

- Publicada em 29 de Outubro de 2019 às 21:34

Suicídio eleitoral

Afonso Motta (PDT-RS)

Afonso Motta (PDT-RS)


GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O vice-líder do PDT, na Câmara dos Deputados, deputado Afonso Motta (PDT-RS), concorda com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que tratar da eleição de 2022 agora "é suicídio coletivo". Maia cobra 'mais responsabilidade' dos pré-candidatos à sucessão de Jair Bolsonaro (PSL). Para Motta, "o momento é de governabilidade. Isso vale tanto para quem é situação como para quem é oposição".
O vice-líder do PDT, na Câmara dos Deputados, deputado Afonso Motta (PDT-RS), concorda com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que tratar da eleição de 2022 agora "é suicídio coletivo". Maia cobra 'mais responsabilidade' dos pré-candidatos à sucessão de Jair Bolsonaro (PSL). Para Motta, "o momento é de governabilidade. Isso vale tanto para quem é situação como para quem é oposição".
Agenda liberal
Rodrigo Maia cobrou "responsabilidade" dos pré-candidatos ao Planalto, e disse que ninguém sobreviverá a três anos de campanha. "Não está na hora de tratar de eleição", afirmou Maia, em entrevista ao Estado. Nos bastidores, porém, o deputado se movimenta para organizar a centro-direita em torno de uma agenda liberal. Ele conversa com vários outros prováveis concorrentes ao Planalto, como o apresentador Luciano Huck e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Enquanto isso, no Parlamento, o deputado Rodrigo Maia é chamado de primeiro-ministro.
Radicalizando as oposições
Na opinião de Afonso Motta, "o que nós estamos vendo, inclusive fruto de resultados de eleições na Argentina e no Uruguai, é que se não tivermos um entendimento, haverá uma radicalização das posições. Nós não vamos chegar a lugar nenhum, porque assim como no Brasil, no mundo, há uma evidência, uma divisão muito forte por causa do tensionamento".
Dificuldade nas reformas
"Em função dessa divisão evidente, se nós começarmos agora um debate de natureza eleitoral, só pode aumentar o tensionamento e dificultar a aprovação das mudanças, das reformas", afirmou o parlamentar pedetista. O congressista defende "um debate razoável sobre estas questões que estão na pauta: pacto federativo, reforma tributária, a própria questão da reforma política e reforma administrativa".
Candidatos a subir a rampa
Apesar de ser cedo ainda para falar em candidaturas ao Palácio do Planalto, já surgem as especulações dos possíveis candidatos. Entre eles, Jair Bolsonaro, que já declarou sua vontade de ir à reeleição; Rodrigo Maia, que trabalha nos bastidores e nega sua pretensão; Luciano Huck, João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), que também é cotado.
Fidelização ao grupo
Na avaliação de Afonso Motta, é necessário que estas pretensões amadureçam. "Não podemos nos precipitar porque essa não é a causa do momento de ninguém". No entendimento do parlamentar gaúcho, "mesmo que Bolsonaro não queira fazer esse pré-lançamento, talvez ele queira continuar com esse tensionamento que fideliza o grupo dele", avaliou o deputado.
 
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