Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Outubro de 2019 às 21:10

Reforma tributária

Enquanto a crise no PSL - que envolve o Palácio do Planalto, dirigentes partidários e, principalmente, lideranças do partido - continua se agravando, os deputados devem retomar os trabalhos nesta segunda-feira, tendo a reforma tributária como prioridade nas próximas duas semanas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer também intensificar o debate sobre a reforma política. Deputados e senadores aguardam, com expectativa, a proposta de reforma tributária do governo, que, até o fim de semana, não tinha chegado ao Congresso Nacional.
Enquanto a crise no PSL - que envolve o Palácio do Planalto, dirigentes partidários e, principalmente, lideranças do partido - continua se agravando, os deputados devem retomar os trabalhos nesta segunda-feira, tendo a reforma tributária como prioridade nas próximas duas semanas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer também intensificar o debate sobre a reforma política. Deputados e senadores aguardam, com expectativa, a proposta de reforma tributária do governo, que, até o fim de semana, não tinha chegado ao Congresso Nacional.
Consenso nas propostas
Lideranças do Rio Grande do Sul pressionam o Congresso Nacional e o governo para buscar um consenso nas propostas da reforma tributária. A Carta de Esteio, fruto de amplo debate na Expointer, abriga uma série de sugestões que visam descomplicar as necessárias mudanças. Para o presidente Rodrigo Maia, é preciso construir leis que fortaleçam a segurança jurídica e a simplificação do sistema tributário. "O Brasil perde muito em produtividade e em segurança jurídica, porque tem um sistema tributário complexo que gera custos absurdos para o setor privado."
Crise não afeta o trabalho
Para o deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (MDB, foto), vice-líder do governo na Câmara, "a crise política nos partidos não afeta o trabalho do Legislativo". Disse que, "a exemplo do governo anterior, na polêmica que atingiu Michel Temer (MDB), agora também o Congresso continua tocando suas pautas, independentemente das crises. As votações importantes não serão paralisadas". No entendimento do parlamentar gaúcho, "a reforma tributária, em tese, terá menos dificuldades para ser votada. Ela não chega no cidadão, como foi a da Previdência".
Poderosos concentrados
Na prática, acentuou Darcísio Perondi, "há interesses poderosos concentrados. Os estados não querem ceder, a União não quer perder, e os municípios não querem perder. Acredito que os grandes negociadores acertarão uma proposta".
Fatores favoráveis
Para o congressista, o que tem de favorável no encaminhamento da reforma tributária é que existem três propostas em andamento e dois presidentes - o do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o da Câmara, Rodrigo Maia - dispostos a fazê-lo.
Focar nas reformas
O deputado federal gaúcho Marcel van Hattem (Novo) afirmou que "o Brasil tem que focar nas reformas e deixar as discussões partidárias internas para os partidos resolverem". O parlamentar lamenta que, na quinta-feira, "o noticiário estava dominado pela crise interna no PSL, enquanto, no Supremo, era realizado o julgamento sobre a prisão em segunda instância, um desastre para o sistema criminal brasileiro". Além disso, tem a CPI do BNDES, o prazo se encerra amanhã, e o relatório precisa ser aprovado. E ele inclui os petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além de outros políticos colocados no parecer pela deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO