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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Outubro de 2019 às 03:00

É retaliação, diz Ronaldo

Ronaldo Nogueira

Ronaldo Nogueira


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
O ex-ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), foi condenado, nesta quinta-feira, pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos a pena de censura pública, por levar dois meses para publicar a lista do trabalho escravo quando ocupava o cargo de Ministro do Trabalho. "Mera retaliação pelo meu trabalho em favor da reforma trabalhista, que hoje já mostra seus efeitos na ampla retomada da empregabilidade", acentuou.
O ex-ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), foi condenado, nesta quinta-feira, pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos a pena de censura pública, por levar dois meses para publicar a lista do trabalho escravo quando ocupava o cargo de Ministro do Trabalho. "Mera retaliação pelo meu trabalho em favor da reforma trabalhista, que hoje já mostra seus efeitos na ampla retomada da empregabilidade", acentuou.
Julgamento político
"O julgamento foi político como inclusive admitido pelos próprios membros do Conselho, que nada mais é do que uma câmara de gás petista", disse Ronaldo Nogueira, acrescentando que "um dos conselheiros tinha em seu computador um adesivo escrito: "Abaixo o golpe! Não à prisão de Lula. Diante disso, nada mais precisa ser explicado".
Eleições municipais
O deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT) critica projeto de lei aprovado pelo Congresso, que estabelece teto de gastos de campanha para as eleições municipais de 2020 e que determina a repetição das regras usadas no pleito de 2016 com atualização dos valores de acordo com a inflação. Na avaliação do congressista gaúcho, "o tema ficou bastante ruim, porque na definição dos focos de gastos, em cada uma das cidades, para prefeitos e vereadores, a regra que permaneceu é a correção pelo IPCA do teto da eleição anterior".
Teto muito alto
Segundo Fontana, na eleição anterior, que foi a de 2016, o relator era Rodrigo Maia (DEM-RJ) e, por medo de errar por baixo, colocou que o teto seria 70% da maior campanha que tinha ocorrido naquele município em 2012. O parlamentar explica: "se tu pegas como teto, ao invés de fazer uma tabela, por exemplo, por número de eleitores, que é o que eu defendia, partia das cidades menores, colocando 50 mil reais na eleição para prefeito, um pouco maior, 100 mil, 300 mil, 800 mil, e tipo assim, lá no topo, que é São Paulo, um exemplo mais forte; poderias chegar a R$ 7 milhões". Na avaliação do deputado, "do jeito que ficou o teto agora, em São Paulo os candidatos a prefeito poderão gastar R$ 50 milhões na próxima eleição. Então ficou um teto muito alto".
Distorções nos municípios
Alguns municípios não ficam assim uma exorbitância, destaca Fontana, porque dependem de distorções. Ele repete a frase que ele sempre usa: "quanto menos dinheiro numa eleição, melhor para a democracia". Ressalta que "é lógico que é necessário o básico, tem que ter um mínimo para divulgação, fazer o teu programa de rádio, um panfleto; mas não essas exorbitâncias que gastam em campanhas hoje".
 
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