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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Outubro de 2019 às 22:09

Lutar para abrir o Congresso

"A urgência (para aprovar a medida) está no desemprego do País, são 13 milhões de pessoas"


/LUIZA PRADO/JC
Por causa da discussão da Previdência, o deputado federal gaúcho Marcel van Hattem (Novo) teve que adiar o discurso que faria utilizando seu primeiro grande expediente, nesta quarta-feira (2), com críticas ao Parlamento. O parlamentar vai dizer da tribuna, oportunamente, que quem está pedindo para o Congresso Nacional ser fechado, está enganado. "O Congresso já fechou. Temos que lutar para abrir de novo". Segundo o líder do Partido Novo, "o STF legisla e o Executivo vinha comprando deputados". Para o congressista, tanto as mesas diretoras, como os líderes partidários, sabotam o funcionamento saudável do Congresso. "Não tem cabimento", acentua o parlamentar mais votado do Rio Grande do Sul.
Por causa da discussão da Previdência, o deputado federal gaúcho Marcel van Hattem (Novo) teve que adiar o discurso que faria utilizando seu primeiro grande expediente, nesta quarta-feira (2), com críticas ao Parlamento. O parlamentar vai dizer da tribuna, oportunamente, que quem está pedindo para o Congresso Nacional ser fechado, está enganado. "O Congresso já fechou. Temos que lutar para abrir de novo". Segundo o líder do Partido Novo, "o STF legisla e o Executivo vinha comprando deputados". Para o congressista, tanto as mesas diretoras, como os líderes partidários, sabotam o funcionamento saudável do Congresso. "Não tem cabimento", acentua o parlamentar mais votado do Rio Grande do Sul.
Fundo de Aval do Agronegócio
O Diário Oficial da União publicou, nesta quarta-feira, Medida Provisória que institui o Fundo de Aval e, dispõe sobre o patrimônio de afetação de propriedades rurais que trata da chamada MP do Agro. Com 7 ações previstas, o deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP, foto), que defende a proposta, espera que sejam liberadas as linhas do BNDES para renegociação. Com fato novo, será mais fácil a negociação.
Maior participação dos bancos
O parlamentar adiantou que já conversou com Ivandré Montiel da Silva, vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, que afirmou que, "a partir de uma reunião que será feita no próprio Banco do Brasil, isso estimulará uma participação maior dos bancos. Portanto cai por terra aquela coisa de que o Banco do Brasil não ia usar as linhas".
Três grupos formados
"Nós vamos ter três linhas, três grupos formados", afirmou o congressista. "Um na zona sul, um na fronteira com o Rio Grande do Sul e um na região da maçã, para que depois os produtores possam copiar o modelo, ganhando tempo para a criação do fundo de aval para aqueles que vão conseguir fazer o fundo e ter acesso às linhas do BNDES".
Banco do Brasil comprometido
Na avaliação de Jerônimo Goergen, "é uma notícia importante. O Banco do Brasil está comprometido em fazer as coisas funcionarem. Além disso, nós temos o patrimônio de afetação, que a gente também procurou ajudar na construção e outras medidas importantes, como a mudança na CPR (Cédula de Produto Rural), e a questão dos demais bancos privados poderem usar os recursos equalizados".
Luta de sete anos
O deputado argumenta que "é uma grande luta, que foi de sete anos, o acesso das empresas cerealistas ao PCA (Programa de Construção e Ampliação de Armazéns). Isso é muito importante, porque vai ampliar a infraestrutura na área de armazenagem". O parlamentar conta que esteve em Panambi antes do final de semana e há uma expectativa grande no arranjo pós-colheita, que vai gerar empregos também na nossa indústria.
Tudo valendo
Segundo o deputado, "o que está na Medida Provisória já está tudo valendo, a partir da edição de hoje (quarta-feira) do Diário Oficial da União. Esse é o resumo, a gente vai ter que trabalhar muito na questão do fundo de aval para que ele funcione, os bancos já estão operando a linha, nós temos seis bancos operando 400 operações no Brasil. E a gente espera que, com o fundo de aval, potencialize isso, dê um pouco mais de tranquilidade aos produtores que têm essa demanda de endividamento. E que não deixamos piorar por não ter ações do governo".
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