Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Setembro de 2019 às 03:00

O desafio de Bolsonaro na ONU

Cercado de enorme expectativa, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) faz hoje seu primeiro discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Seu desafio é tentar reverter a imagem negativa de seu governo no exterior, onde enfrenta enorme pressão. O presidente da República já anunciou que será um pronunciamento conciliador. Quer reparar os danos causados pelas polêmicas com os líderes mundiais. Além da política ambiental do Brasil, que incluiu a negação de desmatamento e as fortes críticas às ONGs, além da defesa da exploração econômica de terras indígenas e de áreas de preservação. As declarações sobre direitos humanos também são colocadas na balança.
Cercado de enorme expectativa, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) faz hoje seu primeiro discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Seu desafio é tentar reverter a imagem negativa de seu governo no exterior, onde enfrenta enorme pressão. O presidente da República já anunciou que será um pronunciamento conciliador. Quer reparar os danos causados pelas polêmicas com os líderes mundiais. Além da política ambiental do Brasil, que incluiu a negação de desmatamento e as fortes críticas às ONGs, além da defesa da exploração econômica de terras indígenas e de áreas de preservação. As declarações sobre direitos humanos também são colocadas na balança.
Respostas às críticas
Dentro de seu estilo sem meias palavras e recados diretos, é certo que Bolsonaro aproveitará seu pronunciamento na ONU para enviar recados à comunidade internacional. Dará respostas às críticas feitas à política ambiental e o tratamento dado às queimadas na Amazônia, que ocupa enorme espaço no noticiário internacional. Líder de uma das dez maiores economias do planeta, Bolsonaro terá 15 minutos da atenção de uma plateia de lideranças globais que, se convencidas, podem fazer a diferença.
Apagar incêndios
Dependerá do recado do presidente para que os danos causados nos últimos meses, no enfrentamento dos líderes, sejam absorvidos e não tenham consequências maiores nas relações entre o Brasil e os demais países que se consideraram atingidos por palavras e ações do governo brasileiro. A missão é mostrar o Brasil e apagar incêndios.
Relações com a China
Já o governo de Pequim, afastado das críticas contra o Brasil, busca a ampliação das relações econômicas e tem se tornado um aliado importante do governo brasileiro sob o ponto de vista ambiental. Os chineses foram os primeiros a defender o Brasil, principalmente, de países europeus por causa das queimadas da floresta amazônica.
Mostrar o que é o Brasil
Para o senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP), "o presidente Jair Bolsonaro vai mostrar nesta terça-feira, na ONU, o que é o Brasil". Ele argumenta que "a Nasa tem as informações sobre o país mas não as utiliza. O problema é comercial". O congressista, que é vice-presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, alega que "o Brasil usa só 31% do seu território com agricultura, com pecuária e com frutas. Os Estados Unidos usam 74%, a Alemanha 100%; qualquer país da Europa usa tudo e, só não planta onde não pode." Protesta o parlamentar: "e nós trouxas, aqui, temos que ficar quietos".
Maior exportador
Na opinião de Heinze, "o pronunciamento do presidente Bolsonaro será sim, conciliador, e vai mostrar o que é o Brasil". Para que entendam: "se eu sou o maior exportador de soja do mundo, o maior de boi do mundo, o maior de frango do mundo, de laranja do mundo, de açúcar do mundo, eu incomodo alguém. E esse alguém está incomodado. É guerra comercial, eu não tenho subsídios, os outros países envolvidos nisso têm".
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO