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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Setembro de 2019 às 22:03

Escolas cívico-militares

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou decreto que regulamenta a adesão ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Os estados e o Distrito Federal podem indicar, de 6 a 27 de setembro, duas escolas para receber o projeto já no primeiro semestre letivo de 2020 - elas precisam ter de 500 a mil alunos, do 6º ao 9º ano dos ensinos Fundamental ou Médio. O Rio Grande do Sul comemora: as escolas gaúchas "são modelo para o Brasil", anuncia o tenente-coronel Zucco (PSL, foto), deputado estadual gaúcho que esteve no lançamento do programa, em Brasília, na quinta-feira. No Distrito Federal, onde o programa já foi adotado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), algumas escolas recusaram o modelo militar. Bolsonaro, ao seu estilo, não usou meias palavras. "Me desculpa, não tem de aceitar, tem de impor." A adesão do programa é voluntária.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou decreto que regulamenta a adesão ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Os estados e o Distrito Federal podem indicar, de 6 a 27 de setembro, duas escolas para receber o projeto já no primeiro semestre letivo de 2020 - elas precisam ter de 500 a mil alunos, do 6º ao 9º ano dos ensinos Fundamental ou Médio. O Rio Grande do Sul comemora: as escolas gaúchas "são modelo para o Brasil", anuncia o tenente-coronel Zucco (PSL, foto), deputado estadual gaúcho que esteve no lançamento do programa, em Brasília, na quinta-feira. No Distrito Federal, onde o programa já foi adotado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), algumas escolas recusaram o modelo militar. Bolsonaro, ao seu estilo, não usou meias palavras. "Me desculpa, não tem de aceitar, tem de impor." A adesão do programa é voluntária.
Forma o cidadão
"Sou hiperfavorável. Acho que a escola militar, além de ensinar português, matemática e as matérias do currículo escolar, também traz os ensinamentos da doutrina e do respeito. É um tipo de escola diferenciado", afirmou o deputado federal gaúcho Marcelo Moraes (PTB). Na opinião do congressista, "ela não forma só o aluno, ela forma o cidadão". 
Escolas agrícolas
O parlamentar entende que "o governo federal poderia começar a ampliar o programa para abrigar também escolas agrícolas". Na opinião do congressista, "a escola militar tem um papel cada vez maior em formar o cidadão". Ele destaca que "as escolas agrícolas atendem a uma outra realidade. Somos um país agrícola, que depende da agricultura, e, cada ano que passa, o nosso interior está mais envelhecido e esvaziado".
Uso de tecnologia na lavoura
Hoje em dia, lembra Marcelo Moraes, ninguém mais mexe com enxada. "Tem equipamentos modernos para tudo." Na avaliação do deputado, "o pessoal mais velho talvez não tenha tanto tino para fazer a migração do uso da tecnologia na lavoura. Os jovens que poderiam fazer isso não estão fazendo porque estão indo para a cidade".
Incentivar o jovem no campo
Na opinião de Moraes, "para o Brasil poder produzir mais, o governo deveria incentivar o jovem a ficar no campo. Se ele puder levar a nova tecnologia para dentro do nosso campo, dentro da mesma propriedade, o produtor estaria produzindo muito mais, e o jovem permaneceria no campo". Concluiu enfatizando: "sou muito favorável a essas escolas militares, acho que elas cumprem um papel cada vez maior de transformar o aluno num grande cidadão". O deputado acentuou que "não podemos deixar de lado algo que é essencial para a economia do País: a ampliação das escolas agrícolas".
Escolas profissionalizantes
O deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (MDB), perguntado sobre sua opinião a respeito da implantação das escolas cívico-militares, afirmou que "tudo o que vem pela educação seja bem-vindo". O parlamentar disse que "não conhece a fundo o programa, mas torce para que sejam também escolas profissionalizantes".
Educação é segurança
Quanto à segurança, na opinião do congressista, "isso não é a polícia que vai resolver. Isso é a educação, desde a primeira infância". Concluiu acentuando que "educação, Ensino Médio, no qual há uma fuga enorme, no Ensino Fundamental, no qual há uma desistência considerável; se as escolas contribuírem para evitar isso, benditas as cidades que ganharem essas escolas".
 
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