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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Agosto de 2019 às 22:35

Interesse demagogo

Marcel Van Hattem

Marcel Van Hattem


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPEUTADOS/JC
Vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados, o gaúcho Marcel van Hattem (Novo) ressaltou que "não é de hoje que a Amazônia desperta interesse internacional; seja de forma séria, seja de forma interesseira e,demagoga". O que a gente está vendo, assinalou o congressista, "é o presidente da França, Emmanuel Macron, com popularidade baixa, buscando se impor no cenário local, principalmente, porque ele quer defender os produtores desse acordo União Europeia-Mercosul, que vai, de fato, ajudar muito nosso produtor brasileiro, em especial o gaúcho".
Vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados, o gaúcho Marcel van Hattem (Novo) ressaltou que "não é de hoje que a Amazônia desperta interesse internacional; seja de forma séria, seja de forma interesseira e,demagoga". O que a gente está vendo, assinalou o congressista, "é o presidente da França, Emmanuel Macron, com popularidade baixa, buscando se impor no cenário local, principalmente, porque ele quer defender os produtores desse acordo União Europeia-Mercosul, que vai, de fato, ajudar muito nosso produtor brasileiro, em especial o gaúcho".
Exportar mais
Segundo Van Hattem, "a gente tem capacidade de exportar muito mais do que exporta hoje para União Europeia. Os outros líderes do G-7, percebendo isso, já deram um 'chega pra lá' no Macron. Por aí, não. Vamos falar as coisas com seriedade".
Governo está correto
Na opinião de Van Hattem, o governo está na posição correta quanto às verbas internacionais. "Acho que o governo tem que aceitar, desde que a gestão seja do Brasil. Tem que ter regras, senão vai acontecer como ocorreu com o Fundo Amazônia, aquilo estava uma esbórnia. Chegava o dinheiro via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), estados e terceiro setor, cada um tinha um voto que decidia para onde ia o dinheiro, e era mais ou menos dividido, um terço para cada parte, sem a menor fiscalização".
Altos salários
O deputado Van Hattem enfatizou que "no Fundo Amazônia estava cheio de gente recebendo salários de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Não vou entrar no mérito de corrupção; tem gente que está aí na Amazônia sem mostrar qual o serviço que efetivamente está sendo prestado, e o Brasil é responsável pela destinação do fundo".
Dinheiro internacional
Na avaliação do vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores, "tem que aceitar o dinheiro internacional, até porque o Brasil está preocupado, a Amazônia não está só no Brasil, ela se espalha por outros países. Agora, a gestão do dinheiro tem que ser dos brasileiros".
Estabelecendo soberania
Quando o presidente da França, Emmanuel Macron, sinaliza a proposta de internacionalização da gestão da Amazônia, certamente não foi por mera inspiração de uma hora para outra. Talvez a precipitação da fala antecipada de Macron seja benéfica para o Brasil, porque, a partir de então o Brasil pode se organizar e fazer com que a sua soberania sobre a Amazônia se estabeleça de uma vez por todas.
Internacionalização da Amazônia
O Brasil insurgir-se contra qualquer ameaça à sua soberania é legítimo. O Brasil deve fazer isso. A ameaça pode ser manifestada por palavras, e foi isso que aconteceu. O mais grave não é a chulesca manifestação das expressões utilizadas pelos dois presidentes (França e Brasil), mas, sim, pelo manifesto expresso de Macron levado ao G-7, quando faz a sua defesa de internacionalização da Amazônia. A desculpa de preocupação ambiental não é o elemento principal, o elemento robusto para esta manifestação, mas, sim, algo muito mais profundo que está escondido nos reais interesses da Europa sobre a Amazônia. Não só Brasil, mas os demais países da América Latina e o conjunto das américas devem preocupar-se com a fala do presidente da França.
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