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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Agosto de 2019 às 21:28

Expectativa do campo

O deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP) afirma que com os novos tempos no Brasil, a lista de problemas a serem resolvidos é extensa: reformas da Previdência, tributária, administrativa, novo pacto federativo, Lei da Liberdade Econômica. Na avaliação do parlamentar, "oito meses é pouco para mudar um ciclo político e econômico que levou o Brasil quase à ruína, mas há necessidade de providências urgentes antes que se chegue ao caos".
O deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP) afirma que com os novos tempos no Brasil, a lista de problemas a serem resolvidos é extensa: reformas da Previdência, tributária, administrativa, novo pacto federativo, Lei da Liberdade Econômica. Na avaliação do parlamentar, "oito meses é pouco para mudar um ciclo político e econômico que levou o Brasil quase à ruína, mas há necessidade de providências urgentes antes que se chegue ao caos".
Angústia e incertezas
Na avaliação do congressista, "é preciso acelerar a gestão administrativa no enfrentamento de problemas pontuais que ficaram pendentes de solução desde a gestão passada". Segundo Goergen, "o compasso de espera produz angústia e incertezas. A ansiedade só aumenta em relação a dois temas que exigem respostas urgentes: o Funrural e o endividamento agrícola".
Cobrança do Funrural
Jerônimo Goergen  lembra que ainda na campanha, "o então candidato Jair Bolsonaro (PSL) prometeu acabar com a cobrança retroativa no período em que o Funrural foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF)". O deputado cobra que Projeto de Lei 9252/2017, de sua autoria, faz a remissão desse passivo e está pronto para ser votado na Câmara dos Deputados. Argumenta que, "com vontade política e técnica legislativa, podemos avançar". O deputado enfatiza que "a opinião pública precisa entender que as palavras, perdão ou anistia, não cabem nessa discussão do Funrural. É cobrança indevida que precisa ser extinta no intervalo de sete anos em que o próprio STF disse que o desconto era proibido". Para o deputado, "de 2017 para cá, a cobrança do Funrural está pacificada. O desconto está regulamentado e vem sendo feito sem problemas".
Em tempos de Expointer
Em tempos de Expointer, o parlamentar progressista afirma que "o setor produtivo aguarda pelo anúncio de medidas emergenciais para o enfrentamento das dívidas agrícolas, que atingem um grande contingente de homens e mulheres do campo". Muitos produtores estão ingressando na Justiça para utilizar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Fala-se que seria possível destravar cerca de R$ 20 bilhões para atender os setores mais problemáticos, entre eles o arroz", frisa o congressista, complementando: "Aliás, o setor rizícola é o que exige medidas ainda mais diferenciadas. Neste caso, somente com uma intervenção forte do Estado poderemos evitar a paralisação da atividade".
Paciência esgotando
É mais uma medida que requer urgência, assinala Goergen. "E confiamos na sensibilidade do presidente da República com um setor que ele passou a conhecer com profundidade. Não há melhor palco do que a Expointer para que o governo possa fazer os anúncios tão aguardados pelo campo. O tempo está se esgotando e a paciência também", assinala Jerônimo Goergen.
Tucanos voando em Brasília
Os tucanos que pavimentam, com muito planejamento, o caminho para se aproximar da rampa do Palácio do Planalto, não perdem tempo. O governador João Doria (PSDB) já voa nas proximidades do Ministério da Justiça, observando o ambiente para puxar Sérgio Moro, que vem enfrentando alguns problemas com o fogo amigo do Palácio do Planalto, para que o ex-juiz possa integrar o time paulista. Em Brasília, João Dória já está ocupando um prédio com muito espaço, onde seu QG de campanha passará a funcionar próximo do poder.
 
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